Demorou, mas até que enfim diretoria e elenco do São Paulo chegaram a um acordo pelo pagamento de bicho em caso de conquista da Copa do Brasil no duelo do próximo domingo (24) contra o Flamengo, no Morumbi.
Conforme a reportagem do AMT apurou, a diretoria quis iniciar as discussões imediatamente após a classificação para a final, depois do duelo ante o Corinthians, na semifinal. Mas foi um pedido dos atletas para que conversas nesse sentido acontecessem apenas após o primeiro jogo da decisão, na época ainda sem se saber que aconteceria no Maracanã.
Assim foi feito e, deste terça-feira (19), uma comissão formada pelos líderes do elenco (Calleri, Luciano, Arboleda, Diego Costa e Rafinha) sentou-se com o diretor de futebol Carlos Belmonte para iniciar as tratativas.
A demora na chegada a um consenso se deu pelo fato dos atletas não abrirem mão da reivindicação de que todos os jogadores que atualmente integram o plantel profissional ganhassem exatamente o mersmo valor na divisão.
Inicialmente, a diretoria propôs que o rateio do montante atendesse critérios como número de jogos disputados e até gols marcados. Aos atletas, esse tipo de 'regra' afetaria o bom ambiente e até escantearia alguns nomes. O lateral Raí Ramos, por exemplo, nada ganharia, já que não jogou na Copa do Brasil por já ter disputado a competição pelo Ituano.
Também ficou acertado que parte do valor será repassado a funcionários do São Paulo que convivem no dia a dia com o elenco, como seguranças, rouparia e afins.
O valor totsl do bicho, apesar de sigiloso, corresponderá a uma porcentagem não só do prêmio de quase R$ 70 milhões que o Tricolor levará em caso de título, como também da bilheteria do jogo, que promete ser recorde na história são-paulina.
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