Acabou! O torcedor do São Paulo pode finalmente estufar o peito e gritar após 15 anos que é campeão novamente de um torneio nacional. Na tarde deste domingo (24), o Tricolor ficou no empate em 1 a 1 com o Flamengo, no Morumbi, e festejou assim o primeiro título de sua história da Copa do Brasil.
Festa sem hora para acabar da torcida são-paulina, que além da inédita conquista vê o clube abocanhar a cobiçada premiação de R$ 70 milhões dada pela CBF ao campeão e assegura sua vaga na edição de 2024 da Copa Libertadores.
Não foi um primeiro tempo cheio de grandes emoções. Seja pelo forte calor da tarde (quase 36 graus), seja pelo ritmo extremamente cadenciado e estudado das duas equipes, cariocas e paulistas pouco protagonizavam jogadas de perigo no Morumbi.
Até então, o episíodio mais digno de nota havia sido a substituição de Arboleda logo no início da partida. O equatoriano sentiu dores npo posterior de sua coxa esquerda e acabou sendo substituído logo aos 6 minutos do duelo.
Mesmo com a substituição, a sólida fomação defensiva do São Paulo não sofreu impacto. O Tricolor, beneficiado com o empate, fechava a intermediária de sua área e apostava nos escapes rápidos pelas pontas ou ligação direta nos contra-ataques.
Sem muitas alternativas ante a falta de espaços para seu ataque, o Flamengo fazia suas peças saírem mais para buscar o jogo. E com isso conseguiu criar as jogadas necessárias. Inclusive o seu gol. Aos 43, Pedro, da entrada da área, deu um passe na medida para Pulgar, que pela ponta passou pela marcação e bateu cruzado. Numa tremenda falta de sorte, Rafael tocou na bola, ela acertou a trave e sobrou livre para Bruno Henrique completar às redes e abrir o placar.
O gol de empate do Tricolor, contudo, não demorou a aparecer. Veio aos 49. Wellington Rato levantou a bola na área pelo lado direito, o goleiro flamenguista Rossi afastou meio sem jeito de soco e a bola sobrou livre para Nestor, de pé esquerdo, chutar forte e cruzado para estufar as redes.
Assim como no duelo de ida no Maracanã, o segundo tempo foi de ainda menos chances claras aos dois times, desgastados e que perderam ritmo com as alterações realizadas.
Aos corações são-paulinos, contudo, isso pouco importava. Bastava um empate para soltar o grito de campeão. E era o que o placar do Morumbi apontava. Ante um adversário que se mostrou bem inferior ao que pregava, foi cozinhar o tempo. E correr para os abraços com o apito final.
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