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Perigo é calculado, diz Dorival sobre má sequência do São Paulo no Brasileirão

Dorival durante a partida do Tricolor contra o Fortaleza (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)

por Rafael Emiliano

Nos vestiários após a derrota por 2 a 1 para o Fortaleza em pleno Morumbi, na quarta-feira (20), o técnico Dorival Júnior falou spobre o risco do São Paulo terminar o Campeonato Brasileiro lutando contra o rebaixamento. Para ele, o risco é calculado pela chance do cdlube conquistar no próximo domingo (24) o inédito título da Copa do Brasil.

"O perigo existe e é iminente, mas eu acho que é calculado. Nós não podíamos fazer uma estratégia diferente daquilo que foi usado e que tem sido desenvolvido ao longo das fases das competições. Nós começamos a ter uma caída no momento em que as fases se afunilaram, com disputas em todas as semanas", disse o técnico tricolor.

Na história do São Paulo, apenas cinco sequências sem vitórias no Campeonato Brasileiro são maiores que a atual, de oito jogos, quantidade alcançada também entre 1978 e 1980 (o Tricolor não participou da edição de 1979) e 2005. As únicas séries mais longas ocorreram em 2013 (12 jogos), entre 1988 e 1989 (onze), 2011, 2017 e 2021 (nove cada). 

Segundo Dorival, rodar o elenco se tornou necessário, priorizando abertamente as disputas.

"Jogador não é máquina. Nós não tínhamos como colocá-los em campo a todo momento. Nós tivemos que fazer uma opção. Acredito que tenha sido a opção correta. Chegamos a uma final. Até outro dia, estávamos brigando por uma passagem de fase que seria muito importante na Sul-Americana e perdemos nos pênaltis. Mas com a equipe apresentando um ótimo nível de atuações em todas as partidas", completou.

"Primeiro, você não administra o resultado. Mas o trabalho que está sendo desenvolvido no São Paulo pela sua diretoria, pelos jogadores, pelos funcionários de um modo geral… por todo o ambiente que eu percebo em torno do clube, em algum momento alguma coisa muito boa vai acontecer. Eu já falei isso algumas vezes. Naquele instante, 

eu não imaginava que chegaríamos a uma final tão cedo, depois de apenas… de abril para quase outubro… talvez sete meses (na verdade, cinco)? Pouco mais de 200 dias de trabalho (na verdade, cerca de 150)… eu não imaginava que isso viesse a acontecer tão cedo, e acabou acontecendo. O profissional é responsável por aquilo que 

ele cativa. Nós cativamos essa expectativa e essa esperança no nosso torcedor. Tudo pode acontecer no domingo, aqui dentro. Mas não vai faltar luta, dedicação, entrega e comprometimento por parte desta equipe. Eu garanto isso. Mas o resultado… não tenho como fazê-lo. Só o homem lá em cima que sabe o que pode acontecer. Em algum momento, o São Paulo vai ser compensado por tudo o que está sendo desenvolvido dentro do clube. É impossível que isso não aconteça. Se vai ser agora… talvez um pouquinho mais à frente… não sei dizer. Mas é um trabalho 

muito sério, com muita dedicação. E as pessoas que estão fazendo estão se entregando e dando a vida para que tudo aconteça. 

Quem sabe o torcedor poderá vivenciar essa alegria de poder comemorar uma conquista ao fim dessa competição. Nós vamos nos entregar de corpo e alma, para podermos transformar essa expectativa do torcedor em algo palpável", concluiu Dorival.

 

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