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"Eles querem jogar uma Libertadores pelo São Paulo": Belmonte já fala em segurar revelações de Cotia

Beraldo e Pablo Maia: as joias de ouro de Cotia (Rubens Chiri/SPFC)

por Rafael Emiliano

Uma das maiores especulações do São Paulo para a temporada 2024, quando terá pela frente as disputas da Supercopa do Brasil e Copa Libertadores, competições tidas como prioriotárias, é sobre a permanência das revelações de Cotia que estão brilhando nos profissionais.

Na lista de nomes que desperta, o interesse dos gigantes europeus estão o zagueiro Beraldo, o volante Pablo Maia e o meia Nestor, trinca que foi essencial para o inédito título da Copa do Brasil. E agora cabe saber se o Tricolor, que bateu o pé e, relação a vendê-los na última janela de transferências, em julho, visando justamente a conquista, vai repetir a dose em um cenário onde a receita pelas negociações se torna essencial para equalizar as contas.

Ao portal 'Globo Esporte', o diretor de futebol Carlos Belmonte disse que é possível. E que o desejo dos jovens em disputar pela primeira vez a competição continental vencida três vezes pelo clube do Morumbi é fundamental.

"São meninos com a cabeça muito boa e que sabem que o momento vai chegar. Eles querem jogar uma Libertadores pelo São Paulo. Sempre vamos conversar com o empresário e com o atleta. Acabamos renovar com o Beraldo. Renovamos há pouco tanto com o Nestor quanto com o Pablo, todos têm contrato (pelo menos) até 2027. Vamos negociar com cada um deles se a proposta for boa para todo mundo, mas eu não nunca sofri pressão desses meninos, muito pelo contrário", disse o dirigente.

Há outros fatores para a decisão, justifica Belmon te. Segundo ele, é sabido que as janelas de meio de temporada da Europa acabam gerando propostas muito inferiores às de meio de ano. E o Tricolor entende que o tempo de vender suas revelações 'por qualquer pingado' acabou.

"O que mudou é que agora a gente só vende os jogadores pelo valor que acharmos justo. Muitas vezes nós tivemos que fazer não pelo valor que a gente achava correto e justo, mas pelo valor necessário para instituição. O Gabriel Sara foi (vendido) por um bom dinheiro para a Inglaterra, 9 milhões de libras, podendo chegar a 11, mas a gente sabia que o Sara valeria muito mais. Eu não sei nem se na janela de janeiro essas propostas já vão chegar, porque ela é uma menor. Nós vamos analisar caso a caso, mas com uma diferença dos anos anteriores, agora a gente consegue segurar melhor o atleta e consegue um valor melhor", disse.

 

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