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ESCALAÇÃO DO SÃO PAULO: Três zagueiros e casinha fechada? Luciano e Erison no ataque? Os planos de Dorival para enfrentar o Athletico

Michel Araujo deve ser única peça a ser mantida no meio-campo (Miguel Schincariol/SPFC)

por Rafael Emiliano

Nada como uma goleada sofrida para abalar as estruturas. E o técnico Dorival Jùnior parece confirmar a máxima. Depois da histórica sapatada sofrida para o Palmeiras na quarta-feira (25), o treinador deve promover profundas mudanças no time do São Paulo para o duelo das 16h (de Brasília) deste domingo (29) contra o Athletico, em Curitiba (PR), pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com 38 pontos e estacionado na décima colocação da classificação, precisando pontuar para cumprir o objetivo de se livrar de vez do risco de rebaixamento, o treinador parece ter aprendido a lição ante o rival. 

Isso porque o adversário rubro-negro do final de semana tem muitas, mas muitas semelhanças com o Palmeiras. A começar pelo básico: a Arena da Baixada também possui grama sintética, assim como o campo do rival.

Mas a coisa vai além. O Furacão também atua com três zagueiros, como o rival verde atuou na quarta, e aposta em um jogo baseado no físico. Ou seja, baseado inteiramente no choque e nos erros da saída de bola adversária.

Ciente de que o seu estilo de jogo de privilegiar a pose de bola e a troca de passes para buscar as infiltrações na zaga adversária não funcionaram nem um pouco em uma defesa com três peças, o treinador parece enfim estar disposto a mexer na formatação que levou o clube ao título da Copa do Brasil.

Com o retorno de Arboleda, recuperado de um estiramento na região posterior da coxa esquerda, Dorival treinou os dois dias de preparação até aqui para o duelo em terras curitibanas com três zagueiros, com o equatoriano no lado direito de uma linha com Beraldo na esquerda e Diego Costa centralizado. 

O plano, pelo menos ao que foi mostrado aos jogadores nos vídeos, é espelhar o Furacão. Com isso, Dorival testou duas formações de meio-campo. Ambas contando com Pablo Maia, que retorna de suspensão, Nathan, que ocupa a posição do suspenso Rafinha, e Michel Araujo. 

Na primeira, mais ofensiva, manteve Alisson como segundo volante. Nesse sistema, o escolhido para a lateral-esquerda foi Welington. A ideia é que Araujo ou o próprio Alisson caiam pela ponta por aquele lado nos ataques e o setor não fique desprotegido nos contra-ataques.

Em outra variação, testou Luan na volância ao lado de Maia. Mais um que volta de contusão. Aí entrou Caio na ala-esquerda. A ideia é montar uma linha defensiva protegendo a defesa e apostar nas jogadas pelos lados nos ataques.

Como deu para perceber, James Rodríguez vai para o banco. A avaliação após o vexame ante o Palmeiras é que falta intensidade para o colombiano em partidas 'de choque' fora de casa. Melhor poupá-lo para o Morumbi.

Para terminar, o ataque. Sem Lucas, que ficará cerca de um mês fora por conta da contusão na coxa esquerda, Luciano volta ao time titular atuando na posição que gosta, como o ponta de lança flutuando antes da última linha.

Há uma dúvida sobre o centroavante. Dorival testou David e Erison. Sim, sabemos que você vem lendo no AVANTE MEU TRICOLOR que o então reserva imediato de Calleri toda semana vem treinando entre os titulares e acaba preterido. Mas é o que acontece...

Dorival conversou bastante com David e detectou que, sufocado em meio à zaga palmeirense, o jogador acabou saindo constantemente para a ponta esquerda, deixando James e Lucas se revezando como falso 9 e expondo ainda mais o lado esquerdo para o ataque do time verde. A ideia é que o dono da posição seja mais trombador. E, por isso, Erison deve, enfim, ganhar sua chance.

O provável São Paulo será escalado com Rafael; Arboleda, Diego Costa e Beraldo; Nathan, Pablo Maia, Luan (Alisson), Michel Araujo e Caio (Welington); Luciano e Erison (David).

 

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