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ESCALAÇÃO PARA O CLÁSSICO: chegou, enfim, a vez de Erison no São Paulo?

Erison marca um dos dois gols com a camisa tricolor, contra o Tigre (Rubens Chiri/SPFC)

por Rafael Emiliano

Quarta-feira (25), às 20h (de Brasília), o São Paulo entrará em campo na arena rival para fazer o clássico contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro. E a pergunta a ser feita é: será, enfim, a vez de Erison?

Contratado por empréstimo junto ao Botafogo no início do ano pra ser o reserva imediato de Calleri, o 'Touro', como é chamado, acabou tendo a trajetória prejudicada pelas contusões. Teve três em todo o ano, ficando indisponível em 43 dos 61 jogos do Tricolor na temporada.

Com tanto de Reffis, era evidente que seu desempenho ficaria prejudicado: atuou em apenas 11 partidas, marcando apenas dois gols, ambos no duelo contra o Tigre, na Argentina, na primeira fase da Copa Sul-Americana, ainda em abril.

Agora, com Calleri fora de combate até ano que vem por conta da realização de uma artroscopia no tornozelo direito para retirada de corpo livre na região, no último dia 9, a expectativa era de que Erison assumisse de vez a posição. O que não aconteceu.

Em todas as três partidas sem contar com o argentino, o técnico Dorival Júnior escolheu outras opções para ser seu camisa 9. James Rodríguez foi improvisado no setor no empate sem gols com o Vasco. Luciano entrou na derrota para o Goiás. E sábado (21), David foi o centroavante na vitória sobre o Grêmio.

"O Erison não podemos esquecer que ficou um longo período afastado. Se eu colocasse ele hoje desde o início, teria uma chance muito grande de acontecer uma lesão muscular mais grave", apontou Dorival após o jogo contra os gaúchos.

A questão é que nenhuma das três opções escaladas por Dorival passou perto de repetir o desempenho de Calleri e saíram de campo sem balançar as redes.

"É muito difícil para uma equipe que jogou o ano todo com um jogador de referência, mudar esse esquema. E acho que a equipe vem correspondendo, fora o jogo de Goiânia. O que eu vejo é uma equipe tentando se readaptar a um sistema. Se nós tivéssemos a presença de uma figura como o Calleri ou o Erison, poderia ser diferente", completou o treinador.

Enquanto isso, Erison segue esperando sua chance. Até pelo sonho de continuar no Morumbi ano que vem. Será que ela vem, enfim, ante o Palmeiras? 

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