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Não vai virar uma obsessão, diz Dorival após empate do São Paulo com o Athletico

Jogadores do Tricolor vibram com o gol de Pablo Maia (Rubens Chiri/SPFC)

por Rafael Emiliano

O torcedor do São Paulo, não seria um empate com o Athletico, em Curitiba (PR), que conseguirá amenizar a dor pela sapatada de 5 a 0 sofrida para o rival Palmeiras. Mas é evidente também que o 1 a 1 obtido em um campo que também usa o temido gramado sintético e um dos lugares onde o Tricolor mais encontra dificuldades, não saiu de todo ruim na partida deste domingo (29), pelo Campeonato Brasileiro.

Em matéria de classificação da competição, o empate pouco muda as coisas para o clube do Morumbi, para o bem ou para o mal. Até a publicação desta reportagem, o clube continuava na décima colocação, mantendo a distância tanto do pelotão de cima quanto para a temida zona de rebaixamento.

De concreto, mesmo, na capital paranaense, só a manutenção do São Paulo como um dos piores visitantes neste Brasileirão. O Tricolor segue sem conseguir vencer fora do Morumbi, com oito derotas e sete empates nos 15 duelos qe fez longe de sua casa.

Apesar do risco real do Tricolor alcançar o feito de ser o único time da era dos pontos corridos a não vencer fora de casa e não ser rebaixado, o técnico Dorival Júnior disse em sua entrevista após a partida que conseguir quebrar a escrita não será a principal prioridade do clube nos oito duelos que anda tem a fazer pela competição nacional.

"Que não soe como desculpa, mas temos decidido vaga em competições nacionais ou sul-americanas desde minha segunda partida aqui. Minha estreia foi contra o América-MG, depois a segunda já foi o Ituano pela Copa do Brasil, e daí saímos para a Sul-Americana e assim vai... Não tínhamos fôlego para três competições ao mesmo tempo. Uma competição se viu pressionada, mas os resultados em casa foram positivos. Fizemos jogos muito bons fora de casa e detalhes nos tiraram as vitórias. Não vou ficar obcecado por isso, quero que o time siga pontuando", disse o treinador.

Entretanto, Dorival faz questão de enfatizar que não ter a vitória como visitante uma prioridade, é natural que o recorde incomode.

"É natural que incomode. São números, situações que você fica batendo um pouquinho. Entendo tudo que aconteceu ao longo do período, e da forma que conduzimos, se tivéssemos feito jogos muito inferiores aos adversários fora de casa, nos causaria uma preocupação grande. Mas não foi o que aconteceu. O São Paulo fez bons jogos, e por um detalhe ou outro deixamos pontos pelo caminho. Estávamos com nossa atenção totalmente focada para as Copas. O Brasileiro seria o terceiro foco. O número naturalmente preocupa, mas não valorizamos isso tanto quanto todos falam. Para mim o mais importante é a postura que temos fora de casa, que é a mesma que temos quando jogamos em casa", destacou.

O jogo contra o Furacão marcou, ou pelo menos tentou, parecer que Dorival enfim se rendeu aos apelos e decidiu realizar mudanças estruturais na equipe. Principal nome da defesa, por exemplo, Beraldo foi para o banco. E o treinador explicou as motivações.

"Eu trabalho com uma equipe, um grupo, não são 11 jogadores, todos estão preparados. A prova disso é o jogo de bom nível que fizemos hoje. Independente dos nomes, a resposta foi positiva e fico muito satisfeito com isso. Desde nossa chegada ao São Paulo, é um grupo. A cada partida as escalações raramente são mantidas", disse.

"Não temos uma divisão entre uma partida ou outra. Se o jogador faz uma boa apresentação, não está garantido que será titular no próximo jogo. Nem mesmo se fizer um jogo mediano ou regular, será descartado. Temos que pensar adversário a adversário. Entendi que essa formação seria a melhor para hoje e os jogadores deram uma ótima resposta. Queremos o grupo sempre atento e ligado para jogarem quando for necessário", completou o comandante são-paulino.

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