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Por 'respeito' ao rival, São Paulo desistiu de entrega de faixas e volta olímpica de jogadores com taça da Copa do Brasil antes de clássico

Sem o elenco, coube ao mascote Santo Paulo a honra de exibir o inédito troféu (Divulgação)

por Rafael Emiliano

A diretoria do São Paulo decidiu quase que em cima da hora abdicar da ideia de fazer com que o elenco tricolor desse uma volta olímpica no Morumbi com o inédito troféu e fizesse a entrega das faixas do título da Copa do Brasil neste sábado (30/9), antes da vitória de virada por 2 a 1 sobre o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro.

A reportagem do AMT apurou que o objetivo foi evitar criar um mal estar com a diretoria rival por suposto menosprezo. Além, claro, de evitar dar combustível para o rival da zona leste sair da casa são-paulina com um resultado positivo.

Não se sabe quem foi o pai da ideia. Mas ela ganhou força na última sexta-feira (29/9), quando o presidente Julio Casares e o diretor de futebol Carlos Belmonte, além do gerente Rui Costa, foram a uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo exibir o inédito troféu a cardeais e figuras beneméritas do clube. 

No local, entre festejos entusiasmados, que praticamente mostram que Casares estará reeleito para o cargo de presidente, pedidos para 'uma grande humilhação' ao maior rival histórico tricolor, eliminado na semifinal da histórica campanha.

Também não se sabe quem derrubou a ideia da 'festa total' no Morumbi. Oficialmente, a alegação de dirigentes ouvidos pelo AMT é a de que esse tipo de solenidade não faz parte dos protocolos oficiais da CBF para as partidas do Brasileirão. 

Dirigentes são-paulinos durante a exibição da taça ao Conselho (Rubens Chiri/SPFC)

Mas é sabido que Casares tem como uma das marcas de sua gestão o bom relacionamento com os rivais. Conseguiu neste ano até reatar relações com o Palmeiras, que estavam abaladas desde a gestão Carlos Miguel Aidar em 2014, quando o então presidente ironizou a contratação do atacante Alan Kardec, então no time alviverde, chamado por ele de 'pequeno', para a fúria dos palmeirenses, que historicamente tratam o Tricolor como inimigo.

Sem os jogadores, o mascote Santo Paulo fez a volta olímpica carregando o troféu no carrinho da maca ao redor do gramado do Morumbi.

Claro que a cordialidade com os rivais alvinegros ficou apenas no início. Durante o jogo, ecoava os gritos de campeão e o já tradicional 'galinha freguês do Tricolor'.

Com a vitória assegurada nem a comunicação do São Paulo se aguentou. Aproveitou as falas do meia Renato Augusto na saídas de campo reclamando da arbitragem de Flávio Rodrigues de Souza, que não teria marcada suposta falta de Diego Costa em Felipe Augusto na jogada que deu origem do lance do segundo gol do São Paulo.

O Tricolor, por sua vez, foi às redes sociais chamar a reclamação de Renato Augusto de “choro”.

“Anotando aqui o seu choro, pena que o Rato cortou para a esquerda e…”, escreveu o São Paulo em suas redes sociais, relembrando o gol que Wellington Rato marcou no jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians, no Morumbi.

 



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