por Rafael Emiliano
42 minutos de jogo em São Januário e veio o lance capital para o São Paulo tentar enfim encerrar o seu jejum de vitórias fora de casa. Mas Wellington Rato, após um estranho pulinho, viu Léo Jardim defender a cobrança de seu pênalti. No rebote, James Rodríguez chutou para fora com o gol livre. E o empate em 0 a 0 com o Vasco acabou definido.
O lance escancara um dos principais problemas do Tricolor na atual edição do Campeonato Brasileiro: os pênaltis perdidos. Ninguém perdeu tanto quanto o clube do Morumbi na atual edição da competição.
Ao todo, o São Paulo bateu sete pênaltis no Brasileirão, converteu três e mais dois no rebote. No entanto, foram quatro erros ao todo. O maior índice de um time da Série A.
Ou seja, só neste ano o Tricolor perdeu a mesma quantidade de pênaltis dos últimos quatro Brasileirões somados.
E a situação passa longe de ser uma mera responsabilidade de Rato. O ponta deu o seu pulinho também nas últimas três disputas de pênalti que participou. Pelo Atlético-GO, na semifinal da última Copa Sul-Americana, bateu fora do alcance de Felipe Alves. Neste ano, os goleiros de Sport e LDU até acertaram o canto, mas não defenderam. Foi a primeira perda na temporada do camisa 27.
Foi o sétimo pênalti perdido pelo Tricolor neste ano (o quinto no tempo regulamentar), um aproveitamento de 74,1% — dois dos erros acabaram convertidos no rebote.
O problema é que a produtividade dos atletas prejudica a estatísticas. Com o ocorrido em São Januário, Rato deixou a lista de melhores batedores do São Paulo, Agora, somente Calleri e Galoppo possuem 100% de aproveitamento no quesito no ano.
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