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Candidata da oposição tenta melar eleição ao Conselho do São Paulo na Justiça

Casares (ao centro) comemora título da Copa do Brasil no Conselho (Rubens Chiri/SPFC)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


Faltando uma semana para o início do processo eleitoral do São Paulo que culminará a escolha do novo presidente para os próximos três anos, o clima de disputa política, enfim, começa a dominar o Morumbi.


A candidata ao Conselho Deliberativo do São Paulo pelo grupo oposicionista Salve o Tricolor Paulista, Daniela Ferreira Adami, entrou com ação na Justiça na quinta-feira (16) contestando o método de votação adotado para a eleição de 100 novos conselheiros do clube no próximo dia 25. Ela também pede a concessão de liminar para obrigar o clube a não realizar o pleito até que o caso seja decidido nos tribunais.


Daniela alega, na ação, que o método de votação escolhido viola o sigilo do voto e permite práticas como o voto de cabresto. Segundo o texto, que o AVANTE MEU TRICOLOR teve acesso, dias antes da eleição para o Conselho os associados receberão as cédulas com os nomes dos candidatos e as preencherão antes da assembleia depositando os papéis preenchidos antecipadamente nas urnas no dia do pleito. 


Ou seja: recebem a cédula par votar em algum lugar do clube, que não a urna. Esse sistema foi usado em 2020 na última eleição para eleger conselheiros são-paulinos. E houve acusações de que alguns papéis de votos não foram preenchidos de fato pelo sócio que os entregou no dia da votação.


Na ação, Daniela Ferreira pede para que a Justiça determine que as cédulas sejam distribuídas apenas no momento da votação, o que garantiria o sigilo dos votos previsto pelo estatuto do clube.


No processo, Daniela pede que “se reconheça que a presidência do Conselho Deliberativo da ré agiu em desconformidade com o estatuto social e com os preceitos eleitorais aplicáveis na hipótese de eleição manual”.


Olten Ayres Abreu Júnior, presidente do órgão, diz que irá monitorar a questão e que o clube está pronto para recorrer em caso de decisão judicial favorável à candidata.


A eleição no São Paulo foge um pouco dos parâmetros habituais a que estamos acostumados. Cada sócio entrega uma lista com 20 nomes, não sendo obrigatório que todos sejam da mesma chapa.


Contabilizado os votos, são eleitos os 75 nomes mais votados. As outras 25 vagas são preenchidas pelos candidatos com matrícula de sócio mais antiga que tenham recebido pelo menos 1% de votos válidos, sendo respeitada ainda a mesma proporcionalidade dos candidatos eleitos por cada chapa.


Segundo conselheiros e especialistas em São Paulo ouvidos pelo AVANTE MEU TRICOLOR, a cláusula funciona como uma espécie de barreira para impedir a entrada de algum aventureiro e dá maiores chances a sócios mais antigos do clube de integrar o órgão que define as diretrizes do Tricolor.


O AVANTE MEU TRICOLOR explicou passo a passo como funciona o processo eleitoral do São Paulo. Clique aqui e saiba mais!


POLÊMICA


Daniela é filha de Newton Luiz Ferreira, conhecido como Newton do Chapéu, conhecido oposicionista da política tricolor e que foi candidato derrotado para presidente em eleição contra Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, em 2015.


Newton foi expulso do quadro associativo do Tricolor por sofrer duas sanções disciplinares, conforme prevê o estatuto do clube. O caso chegou a ir para a Justiça, que deu ganho de causa ao Tricolor e manteve a pena.


Na última semana, Newton se envolveu em polêmica com Henrique Gomes, o Baby, presidente da Torcida Independente, principal organizada do clube, ao fazer um post nas redes sociais criticando o fato do Conselho permitir que integrantes da facção disputem a eleição para o órgão. Ambos trocaram farpas públicas. Baby é sócio e poderá concorrer ao órgão nas próximas eleições.


A Independente tem pelo menos cinco nomes que disputarão a eleição ao Conselho tricolor. Todos pela chapa do presidente Julio Casares. É a primeira vez desde 1990 que integrantes de torcida organizada tentam entrar no órgão máximo da gestão são-paulina. Até aquele ano, era normal integrantes da extinta TUSP (Torcida Uniformizada do São Paulo) participarem da política do clube.


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