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Dois anos de contrato e negociação direta com Casares: os detalhes do São Paulo para ter Luiz Gustavo

Luiz Gustavo nos tempos de Seleção Brasileira (CBF)

por Rafael Emiliano

Na tentativa de convencer Luiz Gustavo a ser jogador do seu elenco em 2024, o São Paulo adotou uma série de medidas para não só dobrar a própria vontade do jogador de 36 anos, que gostaria inicialmente de encontrar um contrato fora do Brasil, mas também de seu estafe, que recebeu ofertas de contratos de risco, mostrando uma clara preocupação com a idade do jogador.

Foi com isso na cabeça que o presidente Julio Casares chamou Luiz Gustavo e seu empresário para uma reunião no próprio Morumbi, em seu gabinete, e não no CT da Barra Funda, onde geralmente os encontros ocorrem com as participações dos outros dirigentes do futebol são-paulino. O encontro, de mais de duas horas, ocorreu na última quarta-feira (1).

O objetivo foi o de mostrar ao volante que o São Paulo não o enxerga como um atleta em fim de carreira, mas sim como uma peça fundamental para a disputa da Copa Libertadores no ano que vem.

Outro ponto diferente na conversa de Casares com o jogador foi no tempo de contrato oferecido: dois anos. Outros brasileiros que procuraram Luiz Gustavo, entre eles os rivais Corinthians e Santos, ofertaram apenas um ano de vínculo. 

É essa, por exemplo, a proposta que o volante tem na mesa do Atlético-MG, financeiramente maior que a do Tricolor, mas com diversas cláusulas de produtividade inclusas, o que desagradou Luiz Gustavo.

Fora isso, Casares tem a seu favor o fator Rafinha. Assim como aconteceu com James Rodríguez, o veterano pegou o telefone e fez o lobby ao ex-companheiro de Bayern de Munique entre 2011 e 2014.

A Dorival Júnior, Rafinha agiu como o empresário de Luiz Gustavo. Destacou sua versatilidade em poder atuar como primeiro volante ou zagueiro pela esquerda. Apontou também que a liderança que exercerá no meio-campo poderá trazer solidez e equilíbrio ao sistema defensivo, principalmente fora de casa, maior problema do Tricolor na atual temporada.

De olho nas variações táticas que Luiz Gustavo pode trazer, inclusive com sua escalação até em uma posição mais à frente, em função hoje ocupada por Nestor, como meia-esquerda, fechando os buracos deixados com os avanços de Caio, fizeram Dorival dar o aval para a contratação.

O volante não atua desde maio, quando seu contrato com o Al-Nassr, da Arábia Saudita, acabou. O objetivo do São Paulo é fechar o quanto antes a contratação para que ele use o Reffis e as instalações do CT para recuperar a melhor forma física e já estar à disposição na pré-temporada, em janeiro. Conforme o AVANTE MEU TRICOLOR apurou, o jogador já deu o sim ao clube do Morumbi, mas ainda há pendências a serem acertadas com o estafe antes de fechar o negócio em novo encontro que será realizado na semana que vem, na Barra Funda, quando Luiz Gustavo deverá ter contato pela primeira vez com os prováveis novos companheiros de time.

 

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