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Em encontro com Pedrinho, Casares tentou costurar mais um acordo para receber por Léo

Ex-meia foi eleito novo presidente do Vasco semana passada (Arquivo Pessoal)
 

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


Julio Casares antecipou sua viagem ao Rio de Janeiro (RJ), onde o São Paulo enfrenta o Fluminense às 21h30 (de Brasília) desta quarta-feira (22), em jogo adido da 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, e usou a estadia na capital fluminense para tratar de assuntos institucionais.


Dois assuntos estão na lista prioritária do mandatário tricolor. O primeiro é acertar de uma vez por todas a compra definitiva de Caio. O lateral-esquerdo está emprestado pelo Fluminense até o final do ano. O clube do Morumbi bateu o martelo sobre pagar os cerca de R$ 18,5 milhões estabelecidos para a compra definitiva no contrato. Resta discutir sobre o parcelamento, o que deve acontece no decorrer desta quarta.


O outro tópico que Casares busca uma solução teve mais um capítulo na tarde de terça-feira (21): tentar, enfim, um acordo com o Vasco pelos R$ 16 milhões que o clube da Colina lhe deve pela compra do zagueiro Léo, no final do ano passado.


Buscar um entendimento sobre o assunto foi um dos assuntos discutidos com Pedrinho no encontro entre ambos em um restaurante carioca. O ex-meia, que era comentarista de TV, foi eleito o presidente do Vasco para os próximos três anos no último final de semana.


Tudo bem, Casares sabe que o futebol vascaíno virou SAF e foi vendido para a estadunidense 777. Mas Pedrinho, que teoricamente mandará apenas no associativo, quer aumentar a presença da diretoria executiva do time de São Januário nos destinos do esporte que é o carro chefe do clube. E partiu do ex-jogador a decisão de encontrar Casares para entender a situação de Léo. E ajudar na costura de um acordo.


Resolver o assunto Léo também é uma prioridade para a nova gestão do Gigante da Colina. Ainda mais com a decisão do São Paulo, que desistiu de manter a política da boa vizinhança com o Vasco e registrou uma queixa formal contra o time carioca na Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF pelo não pagamento do zagueiro. O Tricolor, inclusive, estuda ainda acionar judicialmente o cruz-maltino.


O principal motivo da bronca definitiva do Tricolor com o rival da Colina vem do fato da 777, responsável pela SAF vascaína, ter quitado dívidas com clubes do exterior referentes a contratação de jogadores na última semana para evitar, desta forma, o temido TransferBan da Fifa.


O movimento aconteceu com total desprezo às tentativas são-paulinas de tentar um acordo com os dirigentes vascaínos. O que não seria necessariamente inédito: o clube do Morumbi já fez desde dezembro do ano passado, quando Léo se transferiu para São Januário, três renegociações pelos R$ 16 milhões acertados pela contratação do zagueiro. Nenhum valor foi pago pela 777, contudo. Nem mesmo os US$ 900 mil (cerca de R$ 4,3 milhões) acertados de entrada e que cujo pagamento já acalmaria os ânimos tricolores. 


A promessa inicial era de que o valor total de Léo seria acertado em três meses. Pior que isso, com os problemas de bastidores da SAF vascaína, que viveu crise no meio do ano com a pífia campanha vascaína no Brasileirão, sequer as tentativas de acordo entre os clubes acontecem. 


O tom na diretoria são-paulina contra o Vasco foi crescendo conforme o ano passando. Se em março Casares ainda defendia o diálogo com os cariocas em meio às cobranças de aliados, em julho, quando veio à tona a dívida de três meses nos direitos de imagem do elenco e dívidas nas parcelas de compra de Wellington Rato junto ao Atlético-GO, o calote cruz-maltino foi lembrado como justificativa para os problemas no fluxo do caixa são-paulino.


Na CBF, já que a Fifa não intercede diretamente em assuntos de federações e transações nacionais, caso mantenha o calote no Tricolor, o Vasco pode sofrer sanções nas competições domésticas, como ser rebaixado de divisão ou eliminado compulsoriamente na Copa do Brasil.


O AVANTE MEU TRICOLOR apurou que Casares reiterou a Pedrinho a vontade de transformar a dívida em uma espécie de 'carta de crédito' para que o clube do Morumbi possa adquirir jogadores dos cariocas. 


Mesma medida que foi tomada com o Atlético-MG, que também não pagou os R$ 8 milhões referentes a contratação de Patrick.


E sim, conforme a reportagem apurou, Casares reiterou a Pedrinho que o Tricolor sonha sim com Gabriel Pec. A revelação vascaína, um dos destaques do time na temporada, atenderia a necessidade por pontas de Dorival Júnior. O São Paulo sabe que os cariocas querem alto pela sua joia. Mas desejam que a dívida seja usada de alguma forma na negociação. Hipótese evidentemente fora dos planos cruz-maltinos na atualidade.



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