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James é essencial em virada da Colômbia sobre o Brasil, e Dorival tem que achar um jeito de encaixá-lo no São Paulo

James brilhou na vitória sobre o Brasil pelas Eliminatórias (Foto: Reprodução)


MARCIO MONTEIRO
@Marcio_oretorno


E mais uma vez, James Rodríguez foi um dos melhores jogadores na grande virada da Colômbia sobre o Brasil, na noite desta quinta-feira (16), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O meia do São Paulo foi essencial ao comandar as principais ações de ataque de sua seleção, inclusive com a assistência milimétrica para o gol da vitória marcado por Luis Díaz. 


Há um mês, escrevi por aqui também sobre as outras boas atuações do camisa 10 na rodada anterior da competição. Já havia sido destaque, especialmente no empate diante do Uruguai por 2 a 2. Contra o Brasil, James, que jogou os 90 minutos, fez novamente uma partida decisiva.


Rodríguez atuou como está acostumado, solto pelo meio com total liberdade para cair pelos lados. No primeiro tempo, esteve mais pela esquerda, e viu um Brasil equilibrando as forças em campo colombiano. James arriscou um chute perigoso de direita em contra-ataque, que passou rente à trave de Alisson.


Na etapa complementar a Colômbia foi superior ao Brasil, e os gols da virada começaram nos pés de seu camisa 10. James tocou para Borja na ponta esquerda que, livre, cruzou para Luis Díaz marcar seu primeiro gol da noite.


O meia são-paulino se movimentou mais pela ponta direita do ataque no 2º tempo, invertendo o que fez na etapa inicial. E foi por ali que ele deu um cruzamento na medida para o astro do dia, Díaz, conferir novamente de cabeça e sacramentar a histórica vitória colombiana sobre os comandados de Fernando Diniz.

O mapa de calor de James contra o Brasil, sempre caindo pelas pontas (Foto: Reprodução/Sofascore)


O capitão colombiano terminou a partida com uma assistência, 45 dos 48 passes que deu acertados (94% de eficiência), duas finalizações e quatro passes decisivos. Além dos números, exibiu a categoria de sempre em campo, com passes e jogadas de efeito.


Está claro que esta é a função em que James rende melhor, no meio com liberdade para se movimentar pelos lados e entrar na área. É onde tem que jogar no time de Dorival Júnior. É onde tem sido colocado para atuar quando entra em campo pelo São Paulo. O problema é que o técnico não vê o meia como primeira opção para a equipe titular. Hoje, Lucas, lesionado, e Luciano, estão à frente. 


O próprio Dorival, porém, já disse que todos eles podem jogar também juntos, dependendo da necessidade do duelo, como inclusive já aconteceu. O fato é que James é o menos ‘polivalente’ dentre esses três. Rende muito bem mais centralizado, enquanto Lucas pode também atuar pela ponta, onde brilhou na Europa e até mesmo pelo São Paulo.


Já Luciano, que agora quer ser esse camisa 10, também pode fazer às vezes de centroavante juntamente com James. Se for para escolher entre os dois, acho o colombiano muito mais participativo e com as qualidades mais adequadas para a função: ótima visão de jogo, agilidade nos passes, boa finalização, lançamentos precisos, enfim, as características de um meia clássico.


O fato é que a cada boa atuação de James Rodríguez por sua seleção, melhor para Dorival Júnior, que terá um problema bom para resolver na temporada 2024. Se o colombiano ainda não conseguiu se soltar de vez no Tricolor, mostra que, bem-adaptado, pode ser o comandante do time em campo. 


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