Mário Sérgio, Cléber Santana e Mateus Caramelo (Foto: Montagem AMT) |
MARCIO MONTEIRO
@Marcio_oretorno
Lembro como se fosse ontem daquele 29 de novembro de 2016. Eu era o editor que entrava mais cedo na redação do Lance!, às 8h, mas desde às 6h já estava ciente que o avião da Chapecoense havia caído na Colômbia. O amigo de trabalho e excelentíssimo Alex Sabino foi o primeiro a mandar ainda na madrugada as informações no famoso ‘grupo da empresa’, o chefe já havia me ligado para conversar sobre o terrível ocorrido, enfim, um dia pesado, triste e marcante para todo amante do futebol.
Nesta quinta-feira (29), completam-se sete anos do acidente que chocou o mundo. Muitas são as homenagens neste dia, especialmente na Arena Condá, em Chapecó, casa do clube em Santa Catarina. O estádio está aberto até as 22h. O São Paulo também não deixou de prestar sua homenagem por meio de seu X (Twitter).
“Para sempre lembrados. Nosso carinho e respeito à memória das vítimas do trágico acidente aéreo da Chapecoense, ocorrido há sete anos. Com as imagens de Mário Sérgio, Cleber Santana e Mateus Caramelo, ex-atletas do São Paulo, estendemos a todos nossa singela homenagem”, postou o clube do Morumbi, relembrando os ex-atletas tricolores presentes no voo.
Mário Sérgio Pontes de Paiva já atuava como comentarista dos canais Fox Sports, então com 66 anos. Como jogador, fez carreira entre 1969 e 1987, por diversos clubes grandes do país, e defendeu a Seleção Brasileira entre 81 e 85.
Pelo Tricolor, foram mais de 60 jogos entre 81 e 82, onde conquistou o Campeonato Paulista de 1981. Mário Sérgio era um meia de extrema habilidade, apelidado de ‘Vesgo’, por seu costume de olhar para um lado e tocar para o outro, enganando o marcador, fato que o genial Ronaldinho Gaúcho popularizou décadas depois.
O meia, volante e habilidoso Cléber Santana começou em 2001, no Sport, e passou pelo São Paulo entre 2010 e o início de 2011, com 48 jogos, 3 gols e 3 assistências. Ele também atuou no Japão e no espanhol Atlético de Madrid. Tinha 35 anos no dia do acidente.
Mateus Lucena dos Santos, o popular Caramelo, era um jovem lateral direito revelado pelo Mogi Mirim, e contratado pelo São Paulo em 2013. Sem conseguir se firmar pelo Tricolor, onde atuou por 21 jogos, foi emprestado a Atlético-GO e Chapecoense, na segunda vez, em 2016, onde acabou falecendo aos 22 anos com o grupo e também conquistando seu único título da carreira, de campeão da Copa Sul-Americana.
No total, 71 pessoas, entre jogadores, comissão técnica, dirigentes e profissionais da imprensa, morreram naquele dia. Apenas seis sobreviveram: os atletas Neto, Alan Ruschel e Jakson Follmann, o jornalista Rafael Henzel e dois tripulantes do voo da companhia aérea Lamia. O AVANTE MEU TRICOLOR também presta aqui nossas homenagens e sinceros sentimentos e desejos de força a todos os familiares e amigos das vítimas.
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