@rafaelemilianoo
A novela da não contratação de Caio Paulista ganhou mais um capítulo na tarde desta sexta-feira (29). Após o presidente Julio Casares, foi a vez do diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, comentar o ocorrido nas negociações com o jogador, que deve estar se transferindo para o rival Palmeiras.
Em entrevista ao canal do 'Blog do São Paulo', Belmonte reiterou que o Tricolor negociava desde julho a compra em definitivo de Caio Paulista com o Fluminense, dono dos direitos econômicos do jogador, e Eduardo Uram, seu empresário.
"De todos os jogadores emprestados, o Caio era o único com preço fixado. E não era segredo para ninguém que se quiséssemos efetuar a compra teríamos que efetuar o parcelamento do valor. O São Paulo está melhorando, mas ainda está enfrentando dificuldades financeiras", disse.
Segundo Belmonte, o Fluminense abriu a prerrogativa das negociações por Caio serem comandadas pelo estafe do lateral. Com isso, o Tricolor acertou um contrato de três anos com o jogador, cujo salário já era estipulado no contrato de empréstimo.
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Mesmo assim, contudo, o empresário quis rediscutir o acordo pedindo reajuste. "Achamos absolutamente normal e estávamos discutindo os valores", disse.
Ainda assim, o São Paulo retomou às negociações e encaminhou o acordo com o jogador, definindo o pagamento em quatro prestações semestrais, conforme e-mail vazado por dirigentes tricolores após o caso vir à tona.
"No meio do processo se chegou a informação de que o Fluminense não queria mais (parcelar). Foi quando ficamos sabendo que Caio estava negociando com o Palmeiras. E tomamos a decisão de nos retirar", completou Belmonte.
"Para nós o Caio é página virada. A partir do dia 1º (de janeiro) vamos seguir com os atletas que temos e que tenho certeza que estão prontos para a próxima temporada", destacou o diretor de futebol.
Caio jogou 2023 emprestado ao São Paulo pelo Fluminense. O acordo previa a compra em definitiva do jogador por 3 milhões de euros (cerca de R$ 18,5 mi) e deste julho a diretoria do Morumbi vinha anunciando o plano de exercer o direito. Em dezembro, conforme o AMT apurou, cariocas e Uram mudaram o tom, exigindo o pagamento à vista, condição essa aceita pelo Palmeiras, clube onde o lateral deve ir jogar no próximo ano.
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