@rafaelemilianoo
Pela primeira vez desde que a não contratação de Caio Paulista por parte do São Paulo veio à tona, um dirigente do São Paulo falou publicamente sobre o assunto. E foi logo o presidente Julio Casares.
Em entrevista ao jornalista Léo Dias, o mandatário tricolor foi enfático sobre a situação. E de forma velada atacou Caio Paulista pelo seu posicionamento no caso.
"A não aquisição do Caio é uma página virada. O São Paulo tem que trabalhar e cada profissional escolhe seu caminho. Ele escolheu um outro caminho e que tenha sorte na vida, mas jogar no São Paulo é para quem tem amor e quem prioriza o São Paulo. O São Paulo nunca será refém de nenhuma situação, tem que fazer como fez", destacou Casares.
Aos poucos o Tricolor vai se recompondo do baque sofrido. Após o empresário do lateral-esquerdo, Eduardo Uram, conceder duas entrevistas, ao jornalista Venê Casagrande e ao portal 'Globo Esporte', onde entre outras coisas acusa a diretoria tricolor de passar a impressão que "não quis efetivar a compra do jogador", emprestado pelo Fluminense, do Morumbi veio a resposta silenciosa sobre o caso.
O AVANTE MEU TRICOLOR recebeu um e-mail enviado por Alexandre Uram, filho de Eduardo, de novembro onde uma proposta de compra em definitivo de Caio foi aceita pelo estafe. A coisa vai além: na mensagem, o empresário diz que ajudaria o Tricolor a "forçar o Fluminense a aceitar o negócio".
"Iremos conseguir com que o Fluminense concorde em parcelar o preço já ajustado pela transferência em quatro parcelas, a serem pagas nos meses fevereiro e agosto de 2024 e 2025", diz trecho da mensagem.
O e-mail aponta que mais: que Caio e São Paulo teriam acertado bases salariais de um novo contrato que entraria em vigor a partir de 2024. E que a prioridade absoluta do jogador era de continuar no Morumbi para a próxima temporada.
"Venho através deste reafirmar que o Caio está muito feliz no São Paulo e tem o maior interesse em permanecer de forma definitiva no clube, nas condições que apontamos no email anterior", diz.
"Ajustando-se o contrato do Caio, iremos impor ao Fluminense que a escolha do Caio foi de permanecer no SPFC, em detrimento de outros clubes interessados", disse Alexandre.
Ao Venê Casagrande, Eduardo atacou a diretoria são-paulina por, segundo ele, tentar "terceirizar a culpa". E assegurou que os esforços para que Caio continuasse no Morumbi pareciam ser somente seu.
"O e-mail do São Paulo dizia que a própria diretoria ainda estava estudando as condições de pagamento. E o mais importante, em relação ao contrato do Caio, nunca atenderam as demandas para o novo termo, que eram justas. O São Paulo só voltou a nos procurar dias após o 15 de dezembro (data limite para exercer a opção de compra), e nessa altura o nosso entendimento junto com o Caio era de que após cinco meses de conversas, os esforços vinham apenas do nosso lado", disse.
Caio jogou 2023 emprestado ao São Paulo pelo Fluminense. O acordo previa a compra em definitiva do jogador por 3 milhões de euros (cerca de R$ 18,5 mi) e deste julho a diretoria do Morumbi vinha anunciando o plano de exercer o direito. Em dezembro, conforme o AMT apurou, cariocas e Uram mudaram o tom, exigindo o pagamento à vista, condição essa aceita pelo Palmeiras, clube onde o lateral deve ir jogar no próximo ano.
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