@rafaelemilianoo
O acordo prevê, além do cumprimento de metas para que se chegue ao valor total da negociação que o tirou do Atlanta United, dos EUA, a renovação automática do seu vínculo com o Tricolor por mais um ano.
Fora isso, Franco, que teve começo criticado pela torcida, cresceu de produção no decorrer da temporada e hoje é visto como uma peça de confiança para a reserva da zaga.
E com o São Paulo vivendo uma eminente negociação de Lucas Beraldo, que deve receber propostas milionárias nesta janela, o Tricolor não quer ter que sair no mercado atrás de outra peça para o setor.
O AMT revelou em outubro que Alan Franco reclamava de dificuldades de adaptação no Brasil e com isso teria pedido para ser negociado com o Boca Juniors, que procurou o São Paulo na janela do meio do ano querendo o empréstimo para a fase de mata-mata da Copa Libertadores.
Diante da recusa do Tricolor, que afirmou liberar o jogador somente por venda em definitivo, o Boca prometeu tomar uma decisão até o final deste ano.
Só que muita coisa mudou. Franco cresceu de produção, se mostrou mais integrado ao plantel após conversas com o técnico Dorival Júnior (chegou a tatuar a taça da Copa do Brasil). E para piorar o gigante argentino perdeu a final da Libertadores e não conseguiu vaga na edição de 2024 da principal competição continental.
A ordem pelos lados da Bombonera passou a ser de economizar. E investimentos serão concentrados em jogadores mais jovens, que tenham potencial de grande revenda na Europa.
A negociação do zagueiro argentino só foi cogitada pela diretoria em um primeiro momento por conta do acúmulo de jogadores estrangeiros no plantel tricolor. São nove deles ao todo, dois a mais que o limite permitido para ser relacionado nas competições oficiais disputadas no Brasil. Entretanto, Dorival e dirigentes avaliaram que a saída de outras peças gringas causará impacto menor.
Neste primeiro ano de São Paulo, Alan Franco atuou em 32 jogos, marcando dois gols.
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