RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura... O famoso ditado popular se confirmou na relação entre São Paulo e Vasco, que viu a novela envolvendo a contratação do zagueiro Léo acabar, já que, como um verdadeiro presente de Natal, o time carioca quitou os pouco mais de R$ 4 milhões que devia pelo jogador.
O pagamento ocorre após muita reclamação tricolor contra os cruz-maltinos. Incluindo até mesmo a ameaça de protocolar uma queixa formal na Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF, o que poderia fazer o time da Colina perder pontos no Campeonato Brasileiro e ser eliminado da Copa do Brasil.
O clube do Morumbi havia feito desde dezembro do ano passado, quando Léo se transferiu para São Januário, três renegociações pelos R$ 16 milhões acertados pela contratação do zagueiro. Nenhum valor havia sido pago até então pela 777, responsável pela SAF vascaína.
Nem mesmo os US$ 900 mil (cerca de R$ 4,3 milhões) acertados de entrada e que cujo pagamento já acalmaria os ânimos tricolores.
A promessa inicial era de que o valor total de Léo seria acertado em três meses. Pior que isso, com os problemas de bastidores da SAF vascaína no decorrer do ano sequer as tentativas de acordo entre os clubes acontecem.
O tom na diretoria são-paulina contra o Vasco foi crescendo conforme o ano passando. Se em março Casares ainda defendia o diálogo com os cariocas em meio às cobranças de aliados, em julho, quando veio à tona a dívida de três meses nos direitos de imagem do elenco e dívidas nas parcelas de compra de Wellington Rato junto ao Atlético-GO, o calote cruz-maltino foi lembrado como justificativa para os problemas no fluxo do caixa são-paulino.
O Vasco ainda tem de pagar cerca de R$ 8 milhões por Léo. E o acordo entre os clubes prevê que seja feito em três prestações no decorrer de 2024.
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