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Conquistador de feitos pelo São Paulo, Lucas alia idolatria e torcida para continuar fazendo história

Lucas em ação na histórica noite em Itaquera (Eduardo Carmim/Photo Premium)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


Muito além da quebra do jejum de vitórias na arena rival, a vitória de terça-feira (30) sobre o Corinthians, em Itaquera, registrou também a boa notícia ao torcedor são-paulino pelo retorno de Lucas.


Quer dizer, não foi necessariamente um retorno com 100% das condições: o camisa 7 atuou apenas no primeiro tempo. Mas pelo menos deu o alento necessário de que poderá estar em campo sem limitações para a final da Supercopa do Brasil no domingo, ante o Palmeiras.


Segundo o técnico Thiago Carpini, a saída no intervalo não foi motivada por preocupações pontuais do clássico em Itaquera. Era algo previsto. E o próprio Lucas tratou de garantir que a semana será de trabalho intenso para estar em plenas condições na final.


"No meu primeiro toque na bola, quando dei a arrancada, eu senti um pequeno incômodo na coxa, mas não foi nada grave. Foi pequeno. Eu fiquei meio inseguro, meio travado e tal, mas depois fui me soltando, porque não estava piorando nada, e consegui terminar o primeiro tempo. Já estava programado para eu jogar só 45 minutos. Agora, é preciso me preparar, para chegar 100% no domingo", disse.



As preocupações sobre a situação de Lucas são justificáveis. O meia-atacante, após uma sequência grande de partidas seguidas desde o retorno ao clube, no meio do ano passado, lhe costou duas contusões. Sofreu um estiramento na região posterior da coxa esquerda, que lhe afastou por cinco jogos, e, depois, um trauma no tornozelo direito, com mais uma partida fora.


Neste ano, participou normalmente da pré-temporada e jogou na vitória da estreia tricolor no ano diante do Santo André. Acabou substituído, falou-se em câimbras e nos treinos posteriores foi poupado para o famigerado 'controle de carga'. Carpini e o próprio camisa 7 admitiram que ele pediu para atuar na vitória sobre a Portuguesa. Foi barrado pelo cronograma. Motivos pelo qual as dores em Itaquera foram uma preocupação a mais.


"Eu ainda fiquei naquela dúvida: ‘E aí? Eu caio no chão e já peço para sair ou seguro aqui?’ Foi aos cinco minutos de jogo. Não dava para sair. Eu estava muito ansioso para este jogo. Eu nunca tinha jogado aqui. Por tudo o que este clássico envolve… mas eu consegui terminar", destacou.


Mas qual o motivo pelo qual Lucas foi para o sacrifício? A resposta é simples: fazer história. Condutor do inédito título da Copa do Brasil, o camisa 7 renovou o seu contrato na virada do ano disposto a se fixar de vez no panteão dos gigantes são-paulinos. Agora atua pela primeira vez em Itaquera e ajuda na quebra do incômodo tabu. Feitos que o fazem cada vez mais apaixonado pelas três cores que veste em campo.


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"Todo mundo já sabe que eu sou muito são-paulino. Eu me sinto muito bem e muito feliz aqui. Eu estava com muita saudade de vestir esta camisa. Quando eu voltei, o título da Copa do Brasil potencializou ainda mais essa alegria que eu tenho de jogar pelo São Paulo. Depois de quatro meses, ficou aquele gostinho de ‘quero mais’. Eu quero vivenciar mais isso. E também a possibilidade de jogar a Libertadores pela primeira vez… tudo isso me empolgou muito. Eu queria vivenciar mais isso. E também a montagem do elenco… a expectativa muito boa para esta temporada… tudo isso me motivou a continuar aqui. É onde eu me sinto feliz. É onde eu acordo todo dia com muita alegria e muito prazer para ir ao treino, encontrar os meus companheiros, jogar futebol… eu me sinto muito bem aqui", apontou Lucas.


Depois de tudo isso, ainda há tempo para mais. Ganhar um título nacional sobre um rival direto, definitivamente, fará de Lucas, mais do que um jogador consagrado no Morumbi, um torcedor extremamente satisfeito pelos degraus que sobe a cada dia.


"Eu procurei trazer esse espírito de torcedor para dentro de campo. Todo mundo sabe que o São Paulo é o clube do meu coração, o clube que eu amo… sou formado no clube… em cada jogo, eu procuro demonstrar isso dentro de campo, incendiando a rapaziada, jogando com vontade e entrega… acho que essa é a minha maior parcela dentro de campo. Além das minhas características e da experiência que adquiri ao longo da minha carreira, minha maior parcela para este time é acender essa chama de torcedor dentro de campo e mostrar que nós somos muito bons fazendo isso e conseguimos chegar longe", completou. 



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