@rafaelemilianoo
Com o estilo pacificador que lhe é peculiar, Dorival Júnior fugiu das polêmicas com o São Paulo nesta quinta-feira (11), durante a sua apresentação oficial como o novo técnico da Seleção Brasileira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro (RJ).
Segundo o treinador, todas as movimentações no elenco tricolor para esta temporada tiveram também o aval da diretoria. E que, por isso, o time está preparado para Thiago Carpini, anunciado há pouco como o seu substituto.
"Tinha meu contrato com o São Paulo, preparando a equipe para as competições. Todos os jogadores contratados foram com aceitação da diretoria, um entendimento único de que seriam peças importantes. Não foi uma montagem do Dorival. Nós montamos o São Paulo em uma condição em que qualquer treinador que ali esteja possa fazer o que bem entender, até porque são jogadores versáteis. Buscamos alternativas para ter um elenco mais enxuto em condições de abastecer toda e qualquer situação que pudesse acontecer ao longo das competições", destacou.
Segundo ele, a ida à Seleção não pode ser considerada uma saída do São Paulo, mas sim "um chamado".
"Era um sonho, um objetivo, sim. Não saí do São Paulo, não deixei o São Paulo. Estou vindo para uma seleção, é um chamado. Acho que nenhum profissional em sã consciência deixaria de atender", completou.
Dorival vai comandar o time a partir dos amistosos em março diante de Espanha e Inglaterra. Ele também terá pela frente os desafios com a equipe na Copa América e nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
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