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Dirigentes abrem o jogo sobre James Rodríguez: “Precisa se adaptar ao São Paulo”

 

James segue aprimorando a parte física nos treinos do São Paulo (Foto: Divulgação/SPFC)

MARCIO MONTEIRO
@Marcio_oretorno
26/01/2024

A situação do meia James Rodríguez, tão questionada pela torcida tricolor, foi colocada a limpo pelos dois principais diretores do São Paulo, Carlos Belmonte e Rui Costa. 

Ambos participaram do programa Bola da Vez, da ESPN, que será exibido neste sábado (27), às 23h (de Brasília), e falaram abertamente sobre a relação do colombiano com o clube. James ainda não deslanchou em quatro meses de São Paulo, mas os dirigentes afirmaram que tratam o caso com muita paciência.

"A gente vê na seleção da Colômbia, o time basicamente joga para que o James consiga jogar. E aí ele joga muito. Ele tem sido fundamental. E aí, o que que nós trouxemos? Para que os técnicos pudessem adequar dentro do processo. O Dorival começou a fazer esse processo, o James jogando um pouco mais para o lado, não jogando centralizado, justamente para o lado direito, porque o Rafinha é um lateral que apoia menos. Então dava para ter uma segurança maior pelo lado direito", disse Belmonte.


"Não jogou centralizado. Agora vamos ver como o Carpini vai utilizar. O James, inclusive da Colômbia, ele joga mais a frente com dois pontas rápidos pelo lado, fazendo toda essa armação. Então assim, isso nós temos deixado sempre na mão do treinador. Mas uma coisa é fundamental: o James, vamos dizer que o James não nos dê no campo tudo o que nós esperávamos. O que o James já nos entregou já é muito", continuou o diretor de futebol.

"O James já mudou o patamar do São Paulo na contratação. O James nos gerou muitos recursos a partir da chegada dele. Então, se no campo ainda não tivemos o rendimento esperado, porque o James passa por um processo também físico de melhora… Ele é um atleta excepcional. Ele é um dos primeiros a chegar no CT, trabalha muito, se dedica muito aos treinamentos. Então nós não temos nada a falar do James”, completou. 

Rui Costa acrescentou que nos dias de hoje é preciso ter mais do que 11 titulares para se conquistar títulos na alucinante temporada brasileira. Porém, alertou que James precisa se adaptar ao clube, e não o contrário.

“Acho que o perfil do nosso elenco hoje, todos querem ser titulares. Não se conquista nada com 11 titulares. Ele é o James, mas o James vai se adaptar ao São Paulo e precisa se adaptar ao São Paulo, como o Lucas se adaptou ao São Paulo".


"Como todos os atletas que chegam e adaptam-se ao São Paulo. Por uma questão de princípio. Ninguém é maior que o São Paulo. Então ele, dentro das suas características muito bem destacadas aqui pelo Belmonte, e vocês conhecem há muito tempo porque ele é um jogador global, ele precisa se adaptar não só ao clube, mas também a Liga que ele está, ao fato de que se joga a cada 72 horas, ao fato de que nós fazemos deslocamentos num país continental. Ou seja, a gente sai de uma temperatura baixa para uma temperatura alta, em que os padrões de gramado não são necessariamente os mesmos", destacou Rui Costa.

"Então, o processo de adaptação ao futebol brasileiro é muito mais amplo que simplesmente ele buscar a titularidade. Nós temos em torno de 75 a 76 jogos na temporada. No ano passado foram 70 jogos, se não me falha a memória. É impossível jogar com um elenco de 11, 12 jogadores. E é isso que nós buscamos. Nós temos um grupo hoje em que todos terão a oportunidade, desde que conquistem tecnicamente esse espaço no time”, concluiu o dirigente são-paulino.

Belmonte finalizou o assunto ao dizer que nas habituais conversas entre jogadores e dirigentes, James nunca reclamou de nada, muito pelo contrário, sempre se mostrou empenhado e disposto a melhorar. 

“Com relação às conversas com o James, elas acontecem com todos os atletas o tempo inteiro. Todos os atletas querem jogar. E as conversas são absolutamente normais. Se eu dissesse, houve uma reclamação do James em algum momento? Não, nunca houve uma reclamação do James. O que há são conversas. O próprio James já nos procurou, já esteve comigo e com o Rui e perguntou: ‘O que eu posso fazer? Onde eu posso melhorar? O que vocês estão achando?’ A conversa sempre é nesse sentido, com o James, de buscar um melhor espaço dentro do clube”, finalizou o diretor. 


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