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Ednaldo quer 'usar ok' da Fifa sobre situação na CBF e ex-flamenguista para tranquilizar Dorival

Dorival com Felipe Luís após jogo da última rodada do Brasileirão (Esdras Martins/Mochila Press)
 

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


A esperada reunião entre Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e o técnico do São Paulo, Dorival Júnior, onde será apresentada a proposta oficial para que ele se torne o treinador da Seleção Brasileira deve acontecer mesmo nesta segunda-feira (8). E o motivo é claro: o dirigente quer usar dois triunfos para convencer seu escolhido ao cargo.


O primeiro deles é Felipe Luís. O ex-lateral-esquerdo, que trabalhou com Dorival em Figueirense e Flamengo, será convidado formalmente neste domingo (7) para ser o diretor de seleções da CBF.


O AVANTE MEU TRICOLOR apurou o ex-jogador, que encerrou a carreira no final do ano passado, já aceitou o posto em conversas informais com Ednaldo. E ratificou a escolha por Dorival.


Conforme o AMT revelou, o plano do dirigente era oferecer o cargo a Muricy Ramalho, atual coordenador de futebol do São Paulo, mas ele foi avisado em primeira mão por Julio Casares, presidente tricolor, que estava com contrato renovado. O que levou Ednaldo a buscar o ex-flamenguista que, convidado, estará na reunião com Dorival.



FIM DA BAGUNÇA NA CBF?


O segundo triunfo para convencer Dorival a aceitar o cargo passa pela Fifa. Isso porque o treinador em contato com o dirigente demonstrou preocupação com a insegurança jurídica na CBF. E uma comitiva da entidade máxima do futebol mundial desembarca no Brasil nesta segunda para se reunir com Ednaldo e entender a situação de sua filiada.


Três dirigentes, um deles da Conmebol, pretendem acertar os ponteiros para evitar punições à Seleção Brasileira e aos clubes brasileiros em competições internacionais. Além, claro, de evitar uma intervenção na CBF.


A CBF vive crise institucional e política desde o dia 7 de dezembro, quando o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da confederação. Na mesma decisão, o tribunal nomeou José Perdiz de Jesus como interventor - ele precisou deixar o cargo de presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva para assumir a função no comando da CBF.


Desde então, Ednaldo já sofreu duas derrotas no âmbito judicial. Só conseguiu retomar o posto na quinta-feira (4), através de liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) concedida pelo ministro Gilmar Mendes, que julgou prudente o pedido feito pelo ex-ministro dos Esportes Orlando Silva (PC do B-SP). Em ação, o atual deputado federal destacou que a Fifa não aceitaria interferência jurídica na entidade e o Brasil poderia ser excluído do Pré-Olímpico para os Jogos de Paris-2024 por não enviar a tempo a lista de convocados.


O AMT apurou que Ednaldo está confiante de que a reunião com a Fifa terminará de forma positiva. E que o cenário atual é de que o STF vote a favor de sua permanência no comando da CBF. Com o aval da entidade máxima do futebol, o objetivo é tranquilizar Dorival e fechar o contrato.


O problema é que o pleno do STF não tem data para votar o caso. Em recesso, o Supremo só volta em fevereiro. E a votação pode ser colocada em discussão até novembro, na mais pessimista das situações.


Fora isso, a urgência de Ednaldo se dá pelo fato do Brasil ter amistosos marcados contra Inglaterra e Espanha em março. O objetivo é anunciar Dorival até quarta-feira (10).


CBF TRATA DORIVAL COMO ÚNICA OPÇÃO

A mais nova novela do São Paulo nesta pré-temporada ganhou novos capítulos neste sábado (6). Em reunião com os dirigentes tricolores, o técnico Dorival Júnior confirmou que sabe dos planos do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, de vir à capital paulista neste domingo (7) para um encontro com ele.


Dorival ressaltou, contudo, seu sonho de um dia treinador da Seleção Brasileira. Pelo menos três fontes consultadas pelo AVANTE MEU TRICOLOR sobre o diálogo deram a mesma versão.


Pode acontecer agora? Aos dirigentes são-paulinos, o treinador reafirmou as condições que lhe fariam trocar o Tricolor pelo selecionado nacional: segurança jurídica de Ednaldo no cargo e anúncio público da demissão de Fernando Diniz. A CBF não cumpriu nenhum dos quesitos até o momento.

EDNALDO NO ATAQUE


Conforme o AMT revelou, Ednaldo espera conseguir começar a costurar um acordo com Dorival a partir de domingo (7), quando desembarca em São Paulo (SP) para pelo menos dois encontros com o treinador.


Em um deles, mais informal, jogará a proposta salarial e as condições de trabalho de Dorival. No outro, com a presença de membros da alta cúpula da CBF, incluindo o jurídico, tentará mostrar ao escolhido que sua manutenção no cargo não sofre risco e que tudo caminha para que o STF (Supremo Tribunal Federal) valide no plenário a liminar emitida na quinta-feira (4) que o trouxe de volta ao cargo.


Conforme o AVANTE ME TRICOLOR revelou, teoricamente o treinador fez apenas duas exigências para assumir a Seleção Brasileira: uma garantia de que Ednaldo Rodrigues de fato permanecerá no comando da CBF e que a saída de Fernando Diniz seja formalizada.


Ednaldo tranquilizou Dorival sobre as duas questões. Tanto que já vazou a jornalistas próximos ainda na tarde desta sexta-feira (5) que Diniz está fora do comando do selecionado nacional. O AMT apurou que a oficialização ocorrerá até o início da próxima semana, quando acontecerá o comunicado público da entidade, como exige o técnico são-paulino.


DORIVAL E SÃO PAULO TENTAM COSTURAR SOLUÇÃO


AMT apurou que Dorival enfatizou aos dirigentes são-paulinos que o assunto Seleção será discutido de vez na primeira reunião de planejamento do clube no ano, na reapresentação do elenco no CT da Barra Funda, na manhã deste sábado (6).


Fontes do Morumbi ouvidas pela reportagem divergem sobre a ida de Dorival à Seleção. 


Melhor: divergem sobre quando isso acontecerá. Pouco se sabe da decisão do presidente Julio Casares além de exigir da CBF o pagamento da multa.


Por que só sobre quando Dorival irá de fato? Internamente se sabe que a Seleção sempre foi um dos objetivos do treinador.


Conforme o AMT já revelou, há um entendimento implícito entre as partes de que fica acordado a seguinte situação: Dorival toca o barco até a final da Supercopa do Brasil contra o Palmeiras, dia 3 de fevereiro, e em paralelo à diretoria tem tempo para avaliar possíveis substitutos enquanto isso.




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