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FPF e Polícia Civil querem usar Supercopa como laboratório para fim de torcida única em SP

Mancha e Independente em reunião no início do mês (Reprodução)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


Como o AVANTE MEU TRICOLOR revelou, a FPF (Federação Paulista de Futebol) pleiteia desde o ano passado a volta da presença torcida nos jogos envolvendo São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Santos, Guarani e Ponte Preta. E a realização de uma final de jogo único, entre os rivais tricolores e alviverde na Supercopa do Brasil, desde sempre foi visto pela entidade como a oportunidade perfeita para se testar um retorno.


Parte desse processo de encerrar a medida adotada em 2016 no Estado de São Paulo também é liderado justamente pelas diretorias atuais de São Paulo e Palmeiras, que queriam testar a presença de visitantes no clássico já nos duelos do ano passado pelo Campeonato Brasileiro.


Uma mudança e tanto de postura do time alviverde, que há oito anos, presidido por Paulo Nobre, foi um dos idealizadores da torcida única. O lado tricolor sempre foi contrário à medida.


Seja como for, o 'Globo Esporte' revelou que diretores de Torcida Independente e Mancha Verde, principais organizadas dos lados rivais, se reuniram na sede da FPF com autoridades na manhã desta sexta-feira (19).



Foi o segundo passo de um plano que começou no começou do mês, quando os líderes das facções já assinaram um tratado de paz com o delegado Cesar Saad, titular da Drade (Delegacia de Repressão aos Delitos no Esporte).


O documento estabeleceu diretrizes para o jogo de 4 de fevereiro, no Mineirão. O plano prevê, pelo menos em território paulista, equipes para conduzir cada uma das caravanas das torcidas rivais, horários diferenciados para a viagem e pontos distintos de paradas nas estradas para lanchonetes e banheiros, com averiguação antecipada desses locais para evitar a presença de 'torcedores comuns' adversários, evitando assim conflitos.


Há sanções, claro, como a proibição de entrada de faixas, camisas e instrumentos musicais por até um ano. E também multas pesadas que serão pagas por meio das verbas das agremiações para o Carnaval às entidades beneficientes.


Foi só após a elaboração desse plano de contigência que as autoridades mineiras, principalmente a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), aceitaram receber o jogo em Belo Horizonte (MG).


O AMT apurou que o encontro desta manhã foi uma tentativa do presidente Reinaldo Carneiro Bastos de conseguir o status de 'experimental para o fim da torcida única' principalmente da Polícia Militar. Falta o Ministério Público Estadual, cujo encontro deve acontecer na próxima semana.


Vale ressaltar que a FPF e os dois clubes tinham o desejo, encaminhados à CBF para o jogo, de usar o clássico como um marco da retomada da divisão de estádios por torcidas rivais. Desde 2016 duelos entre Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Guarani e Ponte Preta podem ter apenas torcedores do time mandante. 

A FPF sondou a possibilidade de se abrir uma exceção. Primeiro usando o jogo para a reabertura do Pacaembu, cuja promessa de reabertura após a privatização e reforma é neste mês, com uma utópica ideia de setores mistos e não permissão da entrada das organizadas. Depois, cogitou-se o interior. A Polícia Militar e o Ministério Público votaram contra. Surpreendentemente, a Polícia Civil foi a única favorável, em voto vencido.

 



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