@rafaelemilianoo
Apesar de publicamente o São Paulo manter as aparências em relação à CBF, nos bastidores há muita reclamação pelo fato do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, ter tirado o técnico Dorival Júnior do clube logo no início da pré-temporada.
E as atitudes do mandatário da entidade máxima do futebol brasileiro não ajudam a aliviar o desgaste interno no Morumbi.
O AVANTE MEU TRICOLOR apurou que Ednaldo deu, digamos, 'um passo maior que a perna' na tentativa de mostrar que a saída de Dorival do Tricolor foi bem aceita no São Paulo: convidou o presidente Julio Casares para a apresentação do treinador como comandante da Seleção Brasileira, que deve ocorrer nesta quarta-feira (10), no Rio de Janeiro (RJ).
O convite ocorreu na segunda-feira (8), após Dorival ir à sede da CBF e acertar contrato com a entidade. O anúncio oficial deve, enfim, ocorrer nesta terça-feira (9).
Casares manteve a educação, agradeceu o convite e declinou. Não sem antes exigir sim um encontro, mas privado, para definir como será paga a multa de Dorival, de aproximadamente R$ 4 milhões.
Está definido que tudo será bancado à vista. Mas Casares quer usar o dinheiro para pagar dívidas com outro clubes. E por isso negocia que a CBF repasse a grana diretamente para as agremiações quem ele indicar.
O mandatário são-paulino está tendo que conviver com a revolta de aliados, conselheiros, sócios e torcedores com a CBF. Alguns mais exaltados exigem que o estádio do Morumbi não seja cedido para a realização de partidas da Seleção nas Eliminatórias.
Casares vem tentando manter a diplomacia. Só bateu o pé e não consultou Ednaldo para anunciar o óbvio no domingo (7): a saída de Dorival. Algo que Ednaldo queria evitar até que houvesse o contrato assinado.
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