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São Paulo vai 'cobrar' estafe de Pedro Raul por negociação de atacante com o rival Corinthians

Pedro Raul nos tempos em que defendeu o Vasco (Maga Jr/Agência F8)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


A notícia divulgada na manhã desta terça-feira (16) de que o rival Corinthians está próximo de um acerto com o atacante Pedro Raul pegou o São Paulo de surpresa. Isso porque o time da Zona Leste paulistana estaria definindo a contratação do jogador de 27 anos por empréstimo de um ano, justamente o que foi oferecido pelo Tricolor em dezembro. E recusado pelo Toluca, do México.


Fontes da alta cúpula são-paulina ouvidas pelo AVANTE MEU TRICOLOR apontaram que irão conversar novamente com o estafe do centroavante, ex-Vasco e Goiás, para ao menos entender o que fez os mexicanos mudarem de ideia.


O AMT revelou no início do mês que os empresários de Raul viajaram ao México para uma conversa com o Toluca afim de tentar obter a sua liberação. Desde então aguardavam um posicionamento. Que não veio.



O São Paulo entendia que o jogador tinha interesse em jogar no clube, após mostrar que não se importa em ser reserva de Calleri, se colocar à disposição para atuar em outras funções e até mesmo aceitar diminuir o salário em mais da metade para ficar dentro do orçamento tricolor.


Entretanto, quando esteve mais incisivo no negócio, o clube do Morumbi encontrou duas barreiras: primeiro que o próprio Toluca não queria emprestar o jogador pelo qual pagou R$ 24 milhões.


Depois, apesar dos números tímidos (são apenas dois gols em 14 partidas pelo Apertura do Mexicano), o novo técnico da equipe, o português Renato Paiva, que passou ano passado pelo Bahia, teria interesse em utilizá-lo.


O Tricolor descartou a contra-proposta do Toluca de comprar Pedro Raul pelo mesmo valor pago. O Tricolor acha fora da realidade gastar tanto por um reserva sem poder de revenda. Uma das alternativas será a de oferecer nomes 'dispensáveis' do plantel. Mas há pouco otimismo que avance.


O São Paulo busca para 2024 um substituto para Erison, reserva de Calleri em 2023. O atacante estava emprestado pelo Botafogo, mas a diretoria considerou alto os valores para sua permanência em definitivo: cláusula previa a compra de 50% dos direitos por US$ 3 milhões (R$ 14,7 milhões na cotação atual). 


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