@rafaelemilianoo
Ex-técnico e coordenador de futebol do São Paulo, Muricy Ramalho, não economizou nas críticas ao argentino Luís Zebeldía, que deixou a LDU, do Equador, no final do ano, e era um dos sondados para ser técnico do São Paulo, substituindo Dorival Júnior, que foi para a Seleção Brasileiro.
Em entrevista à 'CNN', Muricy confirmou informação publicada inicialmente pelo AVANTE MEU TRICOLOR, de que Zebeldía 'fez jogo duro' para ser entrevistado por ele. Um dos fatores que levaram o clube do Morumbi a encaminhar o acerto com Thiago Carpini.
"Esse não entrevistamos, ele marcou, depois não queria conversar, foi muito rápido. Muita pose, pode ser daqui dois dias, daqui três dias, e a gente louco no mercado para trazer um treinador...Você vai desculpar, aqui é São Paulo, meu filho. Não, "vou conversar com você amanhã". Mas pelo menos conversar, não é aceitar ou não, a gente queria saber como o cara é. "Hoje não vai dar, amanhã não vai dar". E a gente louco no mercado. Ele todo dia isso", declarou o coordenador.
O AMT divulgou mais de uma vez que o Tricolor conseguiu falar efetivamente com dois treinadores: Carpini e o uruguaio Paulo Pezzolano, que tinha interesse em trabalhar no São Paulo, mas que não conseguiu definir sua liberação do Valladolid, da Espanha. A informação foi confirmada por Muricy.
"Você tem que mostrar que quer vir para o clube. Falamos com o Pezzolano e ele na hora, estava na estrada, "estou chegando em casa", aí vimos interesse. Carpini foi igual. Entrevistamos esses dois", disse Muricy.
Sobre a escolha por Carpini, o coordenador são-paulino foi enfático.
"Fizemos entrevistas e chegamos à conclusão que o melhor é o Carpini. Se preparou bem, estudou, fez bons trabalhos em times de pouca estrutura", disse.
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