Vitórias contra o Corinthians unem Diego Costa e Axel na história do São Paulo

Diego Costa e Axel: unidos pelas vitórias contra o Corinthians (Montagem AMT)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

O tabu do São Paulo contra o Corinthians não existe mais, mas uma outra escrita foi mantida, esta a favor do Tricolor: Diego Costa nunca perdeu um Majestoso, tendo ele sido disputado onde for. Desde que subiu para o time profissional, no fim de 2019, o zagueiro já esteve em campo em nove clássicos contra o Alvinegro, incluindo o desta terça-feira (30), e saiu com a vitória em sete deles, empatando os outros dois.

“Fico feliz por alcançar essa marca”, disse o zagueiro. “Tenho todo o respeito ao Corinthians, mas nós trabalhamos para isso. Um clássico tem sempre aquela atmosfera de variedade e tudo o mais, e eu tento tratar esses jogos com o máximo de maturidade, para sempre ganhar. É sempre bom ganhar um clássico.”

Segundo a SPFCpédia, a sequência de Diego é a maior de um jogador a história do São Paulo contra o Corinthians, igualando o tamanho da série obtida por Axel, mas com números melhores (a do ex-volante tinha três vitórias e seis empates).

Três outros jogadores (Danilo, Fabão e Júnior) obtiveram oito Majestosos de invencibilidade, mas nenhum com mais de cinco vitórias.

A vitória também coroa o bom momento de Diego, que jogou os noventa minutos em três dos quatro compromissos na temporada até agora.

“O ano passado foi difícil para mim”, lamentou. “Eu fiquei muito tempo parado por causa da lesão. Como perdi a pré-temporada, fiquei muito mal fisicamente durante o ano, porque são muitos jogos e você não consegue treinar. Fico feliz por começar este ano fazendo uma pré-temporada e me sentindo bem fisicamente.”

Ele diz não estar preocupado nem mesmo com o fato de estar jogando do lado esquerdo da defesa, apesar de ser destro. “Com o Rogério, eu jogava pela esquerda. Já joguei pela direita, já joguei centralizado, como lateral-direito, como volante… para mim, está tranquilo. Eu não vejo tanta dificuldade assim, não. Acho que é mais tempo de adaptação, mesmo. Como eu já joguei antes, é mais tranquilo para mim.”