Calleri tem 166 jogos e 64 gols marcados pelo São Paulo (Foto: Divulgação/SPFC) |
MARCIO MONTEIRO
@Marcio_oretorno
22/02/2024
Um dos grandes destaques do São Paulo e muito querido pela torcida, o atacante Calleri falou que não se considera um grande ídolo do clube. Mesmo com as recentes conquistas, o artilheiro diz que ainda falta mais.
“Eu sempre falo que um clube tem poucos ídolos. Rogério, Raí. Gente que conseguiu ganhar muitos títulos. O torcedor, e eu não sou do Brasil, não conheço toda a história do clube, mas tento entender o que essa gente sente. O clube passou dez anos carentes de jogadores que se identificavam. E começaram a se identificar comigo. As coisas aconteceram bem. Fiquei primeiro seis meses, prometi que ia voltar, voltei".
"Em 2022, melhor ano, fiz as coisas bem, perdi a final, me levantei. Em 2023, me machuquei, saí campeão. Acho que hoje eu não me considero ídolo, mas considero que minha imagem mudou depois da Copa do Brasil”, pontuou o argentino.
Para Calleri, portanto, é preciso conquistar mais título e entrar de vez na história tricolor, para, aí sim, poder entrar na galeria de ídolos do São Paulo. E o camisa 9 vai fazer de tudo para ingressar neste seleto grupo.
“A torcida se identifica muito com o grupo de jogadores. Esse é um começo para mais títulos que vão vir. Esses dois títulos não serão os únicos. Vamos brigar pela Libertadores, novamente pela Copa do Brasil, temos que brigar pelo Brasileiro".
"Hoje sou um jogador mais experiente, com quase 200 jogos com a camisa do São Paulo, estou aqui há três anos. Os caras com quem a torcida mais se identifica, como Luciano, Arboleda, Rafinha... dentro de dez anos a torcida vai lembrar que foram os primeiros a ganhar a Copa do Brasil 2023”, afirmou em entrevista ao GE.
Mas, para chegar a esta condição de ‘quase ídolo’, Calleri enfrentou desafios complicados, como as perdas de finais em 2022, para depois dar a volta por cima na temporada seguinte.
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