O torcedor do São Paulo viu a semana passada acabar com o surgimento de uma nova especulação que vem dominando os assuntos nos corredores internos do Morumbi: Tiquinho Soares.
Tratado como ídolo ano passado no Botafogo, o atacante rompeu de vez com a torcida do time carioca nesta temporada, após a deprimente perda do título brasileiro que estava quase ganho.
Para piorar, o desempenho do atacante derreteu: apenas um gol marcado em nove jogos disputados.
No último sábado (24), o choque entre torcida e jogador ganhou um novo capítulo, com os muros de uma das sedes do Botafogo pichados, ofendendo-o e pedindo sua saída.
Mas o que o São Paulo tem a ver com isso?
Na realidade, muito antes de desembarcar no Rio de Janeiro (RJ) Tiquinho já era sondado pelo Tricolor. Após sua saída do Tianjin Tiger, da China, no fim do primeiro semestre de 2021, a gestão Julio Casares consultou valores e condições para o negócio. Mas o atacante acabou acertando com o Olympiacos, da Grécia, onde estava antes de ir para o Botafogo.
Portanto, é natural que em um momento de ruptura entre Tiquinho e torcida, um clube que tenha o procurado anteriormente apareça como um candidato a abriga-lo.
O AVANTE MEU TRICOLOR apurou com fontes internas o que existe de concreto nessa história. E a verdade é que Tiquinho sempre esteve na lista do scout são-paulino. Mas se esqueça algum tipo de investimento extra para tê-lo (leia-se pagar algo ao Botafogo) além dos salários.
Ou seja, se por acaso Tiquinho ficar livre, o São Paulo pode, sim, fazer uma investida sobre a possibilidade dele chegar ao clube. Fora dessa condição, nada...
A reportagem apurou que o São Paulo não é o único clube que acompanha de perto a situação do atacante. Do Morumbi, há informações que o estafe de Tiquinho negocia sim uma rescisão amigável. Mas tudo dependerá do que acontecer em campo, afinal o time carioca ainda disputa a pré-Libertadores. E, mais importante, está sem técnico. Dependendo de como as coisas avancem, com novo comandante e vaga na fase de grupos da principal competição continental, as opiniões pelos lados de General Severiano podem mudar. Afinal o jogador tem contrato até o final do ano, com cláusula de renovação. E mais do que ninguém, o São Paulo é um exemplo das dificuldades de se achar um centroavante no mercado.
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