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Entusiasta, Carpini vê James como peça para virar a chave no São Paulo: descobrimos os planos do treinador

James e Luciano antes de jogo no Brasileirão do ano passado (Fabio Giannelli/Agif)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


Tão logo foi batido o martelo sobre a permanência de James Rodríguez no São Paulo, na última terça-feira (20), uma pessoa em especial fez questão de comemorar internamente o desenrolar da trama e considerar um final feliz para o imbróglio: o técnico Thiago Carpini.


Tudo bem, é verdade, o AVANTE MEU TRICOLOR revelou no dia da definição da situação que Carpini subiu o tom na conversa que teve com o colombiano


Chamado à sala de reuniões do CT da Barra Funda, onde dirigentes discutiam a situação com o empresário que representou o colombiano, Carpini colocou suas condições para aceitar James de volta. A começar pelo básico: nada de esquema especial para privilegiar o camisa 55. Se quer ficar, terá que cumprir o mesmo cronograma de trabalho dos demais. Ou algo além.


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Carpini expôs um cronograma especial de treinos para contar com James em plenas condições de jogar 90 minutos nas três semanas que terá até entrar em campo, já no mata-mata do Campeonato Paulista. James aceitou.



Mesmo assim, a 'chegada' do astro colombiano sacramenta aquela que o treinador enxerga como uma das maiores deficiências vistas neste início de temporada: a criação ofensiva do São Paulo.


Com Lucas e Wellington Rato a disposição, essa deficiência não era tão latente. Mas bastou os dois se contundirem para Carpini perceber a carência de opções para pensar o jogo, quebrar linhas e servir Calleri com eficiência.


Tanto que nomes com as mesmas características de James foram ventilados, como Dí Maria e Lamela.


A ausência inicial de James no início da temporada evidenciou a necessidade do responsável por atuar nessa segunda linha do segundo terço do campo ter grande vigor físico. E as contusões de Lucas e Rato mostram o desgaste de ambos ao cumprirem a função de pegar essa bola no primeiro terço do campo e levar ao terceiro. 


Até por isso, foi planejado para James uma carga maior de treino, com Carpini ciente do atraso físico do colombiano em relação ao restante do grupo.


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Conforme o AMT revelou, Carpini revelou os planos de como pretende usar James. No esquema 4-2-3-1, com o colombiano fixado no centro. Nesse caso, Lucas seria deslocado para a esquerda. O camisa 7 topou, mas dirigiu a palavra ao companheiro. Foi mote da segunda conversa, onde cobrou maior participação e integração do astro latino com o elenco.


Foi justamente o esquema pensado na estreia são-paulina na estreia ante o Santo André e o clássico contra o Corinthians, duas vitórias, que sem James teve Luciano como o pivô do tripé do meio-campo ofensivo. E que sem os dois obrigou o treinador a mudar as coisas.


Em um olhar inicial, a visão de que Luciano não tem como preencher essa lacuna que seria de James se tornou evidente para Carpini, que após a derrota para o Santos, quando tentou recuperar a penetração de área falha no revés anterior para a Ponte Preta com a saída de Rato nos minutos iniciais apostou em Juan como um segundo atacante e viu a cria de Cotia ser duramente criticada.


Algo semelhante aconteceu no tropeço seguinte, empate com os reservas do Bragantino em pleno Morumbi, com Luciano substituindo Juan nessa função e o time abdicando da criação pelo meio e forçando Ferreirinha e Nikão como alas. O camisa 10 viu seus números de ataque despencarem (nenhuma finalização a gol certa) e a titularidade ameaçada. Apesar das tentativas de Carpini em explicar suas intenções. 


"É preciso treino… ter à disposição todas as características que nós temos no elenco do São Paulo", disse Carpini. "A ideia do Luciano mais próximo da área é justamente para nós pisarmos (na área) com mais gente. Esses caras de lado — Ferreira, Erick, Rato, Nikão, Lucas… independentemente de quem jogue, o lado contrário preencheu um pouco mais a entrada da área. Isso são coisas que nós temos estimulado no pouco treino que nós fazemos no dia a dia."


"Quando nós conseguimos dar essa amplitude, abrindo as linhas de passe, nós dividimos um  pouco a responsabilidade da criação, porque, se tivermos um meia e uma marcação muito forte, o jogo acaba ficando um pouco enroscado", completou o treinador. "Eu não vejo necessariamente que precisamos jogar com os dois meias para equilibrar. Não que em algum momento isso não possa acontecer", completou, dando a senha para o futuro.


A verdade é que Carpini sempre deixou claro que gostaria de contar com James. Sere o pivô de referência no tripé de um meio-campo ou o armador solitário em um 4-3-3 com pontas abertos, segundo apurado com fontes ouvidas pela reportagem, fazem o treinador imaginar novas possibilidades de aumentar o poderio ofensivo tricolor, algo que vem deixando a desejar nessa série negativa dentro do Estadual. Resta agora o colombiano colaborar. A vaga no time, ao que tudo indica, está só o esperando.
















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