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A FREGUESIA CONTINUA: Rafael defende 2 pênaltis, São Paulo vence Supercopa e se mantém CAMPEÃO DE TUDO

São-paulinos comemoram vitória sobre rival (André Fabiano/Código 19) 

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


O CAMPEÃO DE TUDO CONTINUA. 


O São Paulo havia ganho três de quatro finais diretas com o Palmeiras na história. Eliminou o rival em 16 de 21 eliminatórias de mata-mata. Seria loucura apostar em algo diferente na tarde deste domingo (4), no Mineirão. E deu a lógica: SÃO PAULO CAMPEÃO DA SUPERCOPA DO BRASIL!


O resultado veio nos pênaltis. Após um tenso 0 a 0 no tempo normal, a conquista teve o seu herói: RAFAEL. O goleiro defendeu duas cobranças na série de pênaltis, decretou a vitória por 4 a 2 e o título inédito na galeria tricolor.


Não teve como para o Palmeiras. O eterno freguês em mata-matas Ninguém poderia esperar nada além de um jogo nervoso e tenso para decisão deste domingo. E a promessa se cumpriu. Com uma escalação diferenciada em relação aos últimos jogos (Nikão foi premiado com a vaga de Lucas, desfalque com dores na coxa esquerda), o São Paulo demorou um pouco a se acertar dentro de campo ofensivo.


Situação melhor para o Palmeiras. Logo aos 2, o time verde viu Rafael fazer boa defesa em chute de dentro da área do Rony.


Nesse momento o torcedor mais pessimista já imaginava o pior. Mas, se as coisas do meio para frente não funcionavam, o mesmo não acontecia na parte de trás. Muito bem postado defensivamente, o Tricolor anulava o jogo palmeirense. E mantinha a decisão travada, sem grandes chances para ambos os lados.


A coisa mudou o tom somente no decorrer do primeiro tempo, quando em algumas raras jogadas o São Paulo conseguia articular melhor: aos 23, por exemplo, Calleri ganhou uma bola alta na disputa com Marcos Rocha e rolou para Nikão, que chegou batendo. A bola desviou em Gustavo Gómez e por pouco não enganou Weverton, que conseguiu se recuperar para defender.


Mas foi um ato isolado, digamos assim. No geral, a etapa inicial se manteve com a tônica de um Palmeiras que atacava nos poucos espaços dados pelos são-paulinos: Mayke, Raphael Veiga e Zé Rafael foram alguns dos que chegaram com perigo em finalização.


Na volta do intervalo as coisas seguiram do mesmo jeito nos minutos iniciais. Rony e Flaco López foram alguns que perderam chances para o rival nos minutos iniciais dando a impressão de que a tônica de um ataque x defesa continuaria.


E o que continuou, mesmo com as substituições e a entrada de peças mais velozes por parte do São Paulo, foi a falta de articulação ofensiva.


Aos 31, a mehor chance palmeirense. Mayke fez boa jogada pela direita costurando a marcação e cruzou. Com Rafael batido, Moreira salvou na medida antes da chegada de Rony.


Na resposta ao lance, o São Paulo quase marcou: Weverton saiu jogando errado com os pés e a bola sobrou livre para Calleri, que invadiu a área e finalizou em cima do goleiro.


Foram os atos finais de um jogo que desde o início deu indícios de que dificilmente teria abertura do placar. E a decisão do título foi para os pênaltis.


DISPUTA DE PÊNALTIS


Calleri (SPFC) - GOL - 1 x 0
Raphael Veiga (SEP) - GOL - 1 x 1
Galoppo (SPFC) - GOL - 2 x 1
Gabriel Menino (SEP) - GOL - 2 x 2 
Pablo Maia (SPFC) - GOL - 3 x 2
Murilo (SEP) - DEFENDEU RAFAEL - 3 x 2
Michel Araujo (SPFC) - GOL - 4 x 2
Piquerez (SEP) - DEFENDEU RAFAEL - 4 x 2



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