@rafaelemilianoo
Não faltam nem 24 horas para o clássico contra o São Paulo, às 19h30 (de Brasília) desta quarta-feira (14), no MorumBIS, pelo Campeonato Paulista, mas a diretoria do Santos já começou o choro pela arbitragem.
Em uma atitude no mínimo suspeita, o rival do litoral divulgou uma nota oficial em seus meios de comunicação na noite de segunda-feira (13) 'aconselhando' a árbitra Edina Alves Batista, escalada para o jogo pela FPF (Federação Paulista de Futebol), em tom que mais parece o de pressão.
"Sobre a escolha da árbitra Edina Alves para apitar o clássico São Paulo e Santos no MorumBIS, o Santos FC respeita a decisão da Comissão de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, espera que graves erros cometidos pela árbitra no passado tenham servido de reflexão e aprimoramento em seu nível técnico para que possa conduzir junto com seus auxiliares um jogo tão importante da primeira fase do campeonato, sem prejuízo ao espetáculo, para que os protagonistas da partida sejam os atletas", diz o texto.
"O Santos FC está em fase de reconstrução de sua história, não precisa ser beneficiado, mas exige retidão e imparcialidade para que nada o prejudique nesta retomada", completa a nota, pouca amistosa.
É a segunda vez que o time alvinegro toma tal atitude com Edina. Em fevereiro de 2023, também se manifestou contra a árbitra antes de um clássico com o rival Corinthians.
Responsável pelo apito no confronto desta quarta-feira, Edina Alves Batista será auxiliada por Marcelo Carvalho Van Gasse e Fabrini Bevilaqua Costa. Luiz Flávio de Oliveira será o quarto árbitro, enquanto Daiane Muniz dos Santos comanda o VAR.
Há uma clara perseguição do time da Vila Belmiro contra Edina, por entenderem que são constantemente prejudicados por ela.
A 'mania de perseguição' santista começou justamente contra o São Paulo. Na derrota por 3 a 0 deles para o Tricolor em plena Vila Belmiro, no clássico disputado pelo Paulistão de 2022, a reclamação foi de que dois pênaltis deixaram de ser marcados a favor dos mandantes.
O AVANTE MEU TRICOLOR se mostra solidário à Edina Alves Batista e rechaça a atitude de dirigentes que usam notas enfadonhas para tentar pressionar a árbitra, culpando-a pelo pífio desempenho de suas equipes dentro de campo.
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