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Juninho Paulista completa 51 anos! Relembre quando o meia fez dois jogos pelo São Paulo no mesmo dia com gol e assistências

 

Juninho despontou para o mundo jogando pelo São Paulo nos anos 90 (Foto: Reprodução/Twitter)

MARCIO MONTEIRO
@Marcio_oretorno
22/02/2024

O ex-jogador do São Paulo Juninho Paulista, que em seus tempos de Tricolor ainda era apenas Juninho, completa nesta quinta-feira (22) 51 anos de idade. Após ser revelado pelo Ituano, o baixinho meia de apenas 1,65m chegou ao time de Telê Santana em 1993 para explodir ao mundo.

Com uma capacidade incrível de dribles e muita velocidade, ia fazendo fila nas defesas adversárias e ganhando cada vez mais espaço no São Paulo. Logo após vencer seu primeiro título pelo clube, a Recopa Sul-Americana de 1993, foi um dos destaques de nova conquista, da Supercopa da Libertadores daquele ano. 

Nas finais contra o Flamengo, Juninho saiu do banco em ambas para marcar o segundo gol do Tricolor. As decisões terminaram em 2 a 2, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo, e o time do Morumbi ficou com a taça após vitória nos pênaltis.

Pelo Tricolor, Juninho conquistou ainda o Mundial Interclubes de 1993, além de mais uma Recopa Sul-Americana no ano seguinte. Em 1995, ganhou ainda a Copa dos Campeões Mundiais. Mas foi em 1994 que realizou uma grande façanha com o São Paulo.

O meia já era uma das principais peças do Tricolor, que também disputava em 94 a Copa Conmebol com seu famoso time ‘Expressinho’, comandado por Muricy Ramalho e que tinha em Juninho seu camisa 10. E em 16 de novembro daquele ano o improvável aconteceu: o São Paulo entraria em campo duas vezes no mesmo dia, uma pelo torneio sul-americano e outra pelo Campeonato Brasileiro.


No primeiro embate da noite no Morumbi, duelo com o peruano Sporting Cristal, com Juninho começando no banco de reservas. Após sair para o intervalo perdendo por 1 a 0, o São Paulo acionou seu camisa 10 que entrou, fez o gol de empate de falta e depois distribuiu mais duas assistências na vitória por 3 a 1. 

Pouco tempo depois, lá estava o São Paulo em campo novamente, agora com seus titulares, para receber o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro. E Juninho estava no banco de suplentes como opção para Telê Santana mais uma vez.

Com o duelo empatado por 1 a 1, já na segunda etapa, o treinador tricolor não pensou duas vezes e chamou Juninho para entrar em campo. E mais uma vez sua estrela brilhou. Foi do meia-atacante o passe para o gol da virada de Aílton, que depois marcaria mais um para fechar a vitória mais uma vez por 3 a 1, agora sobre os rivais gaúchos.


“Aquilo foi uma coisa inédita no futebol, mas eu já estava acostumado a jogar na várzea, onde é normal ter o primeiro e o segundo quadros. Joguei o primeiro, mas nem imaginava que o Telê Santana me colocaria na segunda partida”, disse Juninho já depois de parar, em 2009, em entrevista ao GE

O São Paulo foi o clube em que Juninho mais atuou na carreira, com 141 aparições e 22 gols marcados em pouco mais de dois anos de clube 

Se hoje em dia imprensa, jogadores, técnicos e clubes reclamam da excessiva carga de jogos por temporada, imagine como era nos anos 90, em que até duas vezes no mesmo dia o São Paulo chegou a jogar. Outros tempos, outro mundo... 



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