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Presidente explica como serão parcerias por reformas do estádio, porém reforça: “Mas ninguém vai mandar aqui”

 

Estádio tricolor vai passar por muitas reformas nos próximos anos (Foto: Staff Images/CONMEBOL)

MARCIO MONTEIRO
@Marcio_oretorno
20/02/2024

No final do último ano, o São Paulo assinou contrato com a WTorre para reforma do estádio do MorumBIS. O acordo prevê o prazo de seis meses para a construtora apresentar um projeto de modernização para apreciação do clube.

A WTorre é quem ergueu e administra a arena do rival Palmeiras. Também é quem negocia a reforma da Vila Belmiro com outro rival, o Santos. Mas o contrato com o Tricolor será diferente dos dois, pois a construtora não será dona do estádio, mas terá participação nas receitas. 

A reforma prevê aumentar a capacidade para receber até 100 mil pessoas em shows — atualmente, o estádio comporta cerca de 80 mil pessoas. Em dias de jogos, o local terá espaço para cerca de 85 mil espectadores.

Em entrevista à Folha de São Paulo, o presidente do clube Julio Casares deu mais detalhes sobre como será feita esta reforma na casa tricolor. 

“Vamos fazer um grande projeto e trazer fundos de investimentos que serão nossos sócios por um tempo. Eles vão recuperar recurso na arrecadação de eventos, na venda de alimentação e bebidas, nos jogos de futebol, nas vendas dos camarotes, das lojas, do naming rights. Eles vão ganhar dinheiro, e nós também. Mas ninguém vai mandar aqui. O dono vai ser sempre o São Paulo, que vai ter autonomia e mando”, endossou ele. 


“Na hora em que o desenho ficar pronto, nós vamos fazer um ‘road show’ (evento itinerante) para apresentá-lo aos grandes fundos. Detesto dar prazos, porque dependo de terceiros. Mas o São Paulo vai fazer cem anos em 2030, e eu espero que a gente consiga oferecer essa plataforma para a cidade”, explicou o mandatário do time do Morumbi. 

TOMBAMENTO DO MORUMBI

O presidente também falou sobre seus planos para a reforma, onde quer que o estádio não perca a sua essência. Casares pretende aproximar a torcida do campo, contudo, criar uma estrutura para receber variados tipos de eventos.

“Eu já falei aos arquitetos que não quero que mude o conceito do estádio. Quero que ele continue raiz. Eu só quero que, no térreo, o torcedor fique mais próximo do campo. Você vai ter mais camarotes, mais áreas de restaurante, se mudar a essência do estádio”, disse Casares, que completou.

“Eu quero manter o estádio com sol, então a cobertura parcial na qual estamos pensando para um anfiteatro não pode comprometer o todo. E ela tem que me possibilitar fazer uma luta de UFC, um jogo de tênis, ou um espetáculo musical para 20 mil pessoas. E, num grande show, o estádio vai abrigar de 90 a 100 mil pessoas”, concluiu o presidente do São Paulo. 



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