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São Paulo volta a falhar no ataque, só empata com o Guarani e chega ao 4º jogo seguido sem vencer

Calleri lamenta oportunidade perdida em Campinas (Eduardo Carmim/Photo Premium)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

Definitivamente o ataque é um problema crônico do São Paulo de Thiago Carpini. Equipe com o pior índice de finalizações corretas de todo o Campeonato Paulista, o Tricolor voltou a pecar na conclusão das jogadas criadas e ficou no empate em 1 a 1 com o Guarani neste domingo (25), fora de casa, pela décima rodada do Estadual.


Como vem se tornando padrão, o São Paulo é uma equipe que cria muito, mantém a posse de bola e articula bem suas variações. Mas, na hora de quebrar a linha do último terço ou concluir as jogadas...


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Foi assim nesta noite. O Tricolor teve 26 minutos iniciais de domínio absoluto sobre o Bugre, que luta para escapar do rebaixamento. Até chegou ao gol, marcado por Calleri em pênalti apontado pelo VAR. Mas a necessidade de uma infração para ir às redes mostra a clara dificuldade do time em ser mais efetivo.


Com o tropeço (e sim, podemos dizer isso), a corda são-paulina vai apertando cada vez mais. Com a derrota do São Bernardo para o Santos, o clube até conseguiu voltar à zona de classificação ao mata-mata: é o segundo colocado do Grupo D com os mesmos 15 pontos do rival do ABC, ficando à frente apenas nos critérios de desempate. A liderança é do Novorizontino, com 18.


Mas o sinal de alerta acende de vez pelos lados do Morumbi. São quatro jogos seguidos sem saber o que é vencer. Algo que não acontecia desde agosto de 2022. Na próxima quarta-feira (28), às 21h35 (de Brasília), o adversário será a Inter de Limeira, em Brasília (DF), em jogo adiado por conta da disputa da Supercopa do Brasil. Chance de ouro para que a alegria volte de vez ao Tricolor. E não haja o susto de ver a fase final do Paulistão pela TV.

Lucas entrou na etapa final para mudar as coisas. Não conseguiu (Eduardo Carmin/Photo Premium)


O JOGO

Desde o começo, São Paulo e Guarani fizeram um jogo franco, bom de se assistir, com muitas oportunidades criadas por conta da necessidade das duas equipes se irem ao ataque tentarem a vitória, essencial para as pretensões futuras na competição.


A necessidade de se encerrar o jejum de vitórias e amenizar pelo menos um pouco o risco de eliminação precoce no Estadual levou o técnico Thiago Carpini, por exemplo, a usar uma formatação inédita, muito pedida pelos torcedores: o 4-3-3 com os pontas Ferreirinha e Erick abertos e livres pelos lados.


E assim, com muita ofensividade e, óbvio, por ter um elenco de melhor qualidade, o Tricolor era quem levava mais perigo ao adversário. Logo aos 10, Ferreirinha dominou na área uma bola longa de Ferraresi, cortou para o meio e bateu firme, com perigo, para fora.


Sete minutos depois, a dupla de pontas protagonizou um bom lance. Erick deu de calcanhar para Igor Vinícius, que cruzou na medida para Ferreirinha cabecear com perigo, de novo para fora.


O abafa são-paulino, bem ou mal, rendeu o fruto esperado na jogada seguinte, quando após cobrança de escanteio, os jogadores do Tricolor reclamavam pênalti por toque no braço de um jogador bugrino quando a bola ficou livre para Pablo Maia na entrada da área. O volante ajeitou para bater, para acabou atingido por Léo Santos. O lance foi revisado pelo VAR e o pênalti foi marcado. Na cobrança, aos 24, Calleri abriu o placar. Assista abaixo



A vantagem no placar poderia ter dado mais apetite ao São Paulo, mas teve efeito contrário: a equipe passou a atuar de maneira mais compacta, dando mais espaço ao Bugre, que se não tinha a mesma qualidade, tinha a disposição a seu favor.


E o castigo pela postura veio. Aos 50, Léo Santos subiu mais que a marcação para desviar uma cobrança de escanteio e selar o empate em Campinas.


Na etapa final, Carpini passou a empilhar jogadores com status de titulares que estavam no banco: Lucas, Wellington Rato e Luciano entraram para aumentar a efetividade são-paulina. 


Novamente, contudo, apesar da maior posse de bola e a chegada com relativa facilidade ao ataque, foi o Guarani quem assustou mais nos contra-ataques: aos 16, Gustavo França recebeu na área e bateu cruzado, com perigo.


O mesmo França reapareceu aos 21, quando Reinaldo colocou na frente, ganhou de Alan Franco na corrida de cruzou na medida para o atacante se esticar todo, desviar no veneno e exigir boa defesa de Rafael.


O São Paulo só conseguiu dar as caras aos 28, quando Rato recebeu dentro da área, cortou a marcação e chutou acertando o travessão de Vladimir.

 

Mas foi a única jogada de real perigo em todo o segundo tempo. Na reta final, pressionado para conseguir a vitória, o Tricolor se lançava ainda mais ao ataque de maneira desordenada. E ainda tinha que lidar com a retranca bugrina, que diminuiu ainda mais os espaços, evitando qualquer tipo de perigo. Chutes eram arriscados, sem nenhum risco, selando o azedo empate. No final ainda teve tempo de França ver Rafael defender outra finalização sua, em contra-ataque.














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