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Torcida única, bandeirões e cerveja nos estádios: Julio Casares quer mudanças nas novas regras e fala em hipocrisia

 

Casares com Tomate (e), presidente da Dragões, tomando seu drink no Carnaval (Foto: Reprodução/Instagram)

MARCIO MONTEIRO 
@Marcio_oretorno
19/02/2024

Torcedor ‘raiz’, como ele mesmo gosta de se denominar, Julio Casares não se esquivou de temas polêmicos que assolam os estádios de São Paulo, como as proibições de bandeirões, bebidas alcoólicas e torcidas de ambos os times presentes. 

Em entrevista à Folha de São Paulo, o presidente são-paulino foi sincero ao dizer que não concorda com as leis vigentes no estado.  

“Eu sou do tempo em que a entrada dos jogadores em campo era um acontecimento. Entrava o primeiro time, a torcida dele fazia uma festa, papel picado, fogos. Entrava o outro, a torcida adversária comemorava. E ali a gente já media (quem estava mais forte). Eu espero que o futebol de São Paulo volte a conviver com torcidas contrárias, como ocorre em outros estados”, confessou Casares, que seguiu. 


“Poderíamos propor um piloto, algo como as delegações chegarem juntas no mesmo ônibus nos estádios. É importante dar o exemplo. Antes era uma festa. O futebol hoje está mais gourmetizado”, falou o presidente. 


Para Júlio, as regras atuais são de certa maneira hipócritas, e cabem maiores discussões para melhorar soluções. 

“Em São Paulo não pode bandeirão nos estádios, não pode cerveja, não pode torcedor. Por mais que tenha aspectos de segurança, cabe uma maior discussão. O cara bebe fora do estádio, cerveja, destilado, às vezes bebida sem procedência, e entra pouco antes de o jogo começar, já turbinado. É um contrassenso, uma hipocrisia”, desferiu o mandatário tricolor. 


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