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Fora isso, foi passado aos empresários que Silva ficou comovido com o carinho recebido de são-paulinos nas redes sociais.
Artilheiro do Vitória na temporada, com 13 gols, Silva surgiu nas categorias de base do Diadema, equipe semi-amadora. E não teve tempo de escrever seu nome no pequeno clube do Grande ABC. Logo foi emprestado às categorias de base de Shakhtar, da Ucrânia, e Internacional, onde não conseguiu se destacar.
Foi então vendido ao Rio Ave em 2017 e iniciou sua caminhada no futebol lusitano, onde iniciou sua carreira adulta. Em 2019, sem contrato, acabou acertando com o Arouca e, três anos depois, negociado com o Vitória por 1,2 milhão de euro (cerca de R$ 6,4 milhões).
ASSÉDIO EUROPEU
Foi no Arouca, onde jogou de meia, segundo atacante e ponta que André Silva começou a entrar no radar do Velho Continente: marcou dez gols e deu duas assistências em 31 jogos na temporada 2020/21. Também teve bons números em 2021/22, com dez gols e três assistências em 34 jogos.
Atualmente o jogador vive uma sequência de quatro gols marcados nos últimos quatro jogos e já anotou mais do que o dobro de tentos da temporada anterior, em que teve uma lesão e conseguiu ir às redes seis vezes em 32 jogos.
O desempenho, claro, não passou despercebido. E o Verona, da Itália, anunciou sua contratação na última janela de transferências europeia. Exatamente pelos 3,5 milhões de euros pedidos ao São Paulo agora.
E aí que a história ganha versões desencontradas. O jogador não conseguiu ser inscrito. Segundo o Verona, por problemas na documentação. Segundo o Vitória, por um erro grosseiro: os italianos pensaram que ele era português. E não havia vagas livres para estrangeiros de fora da comunidade europeia no plantel.
Segundo a imprensa portuguesa, contudo, não houve acordo para pagamento da comissão a que empresário e jogador teriam direito. Motivo pelo qual, mesmo observado até mesmo por gigantes locais, há um compromisso para liberação do jogador em caso de proposta semelhante.
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