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Blindado, Belmonte tem amplo apoio interno no São Paulo. E Palmeiras não terá as suas desculpas públicas

Belmonte no Morumbis, antes do clássico do último domingo (Instagram)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


Bastou Leila Pereira, presidente do Palmeiras, vir a público atacar Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo flagrado no clássico do último final de semana pelo Campeonato Paulista ofendendo o técnico do rival, Abel Ferreira, para pipocarem informações sobre um suposto afastamento do dirigente de suas funções no clube do Morumbi.


Tudo falso.


O AVANTE MEU TRICOLOR apurou com a alta cúpula são-paulina que Belmonte nunca esteve tão prestigiado internamente. Blindado, o dirigente está respaldado. Terá apoio jurídico do clube caso venha a ser de fato processado por Abel por xenofobia e preconceito.


E Leila pode esperar sentada pelo seu pedido de desculpas. 


Belmonte se pronunciará sobre o assunto apenas na próxima quinta-feira (14), quando ocorrerá o julgamento dele e de outros três jogadores enquadrados pela confusão nos vestiários do Morumbis: Wellington Rato, Calleri e Rafinha.


Belmonte foi denunciado pela ofensa ao técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, chamado por ele de “português de merda”. Ele foi enquadrado no artigo 243-F (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto), com pena prevista de 15 a 90 dias e multa de R$ 100 a R$ 100 mil. 


No caso do diretor de futebol, a procuradoria entende que as penas, caso ele seja condenado pelos dois artigos, podem ser somadas, o que levaria ao máximo de 270 dias de suspensão.Todos foram enquadrados no artigo 258, de “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras” do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). 


Ao AMT, fontes da cúpula tricolor apontam que a linha de defesa será na de as ofensas não foram no sentido de descriminar Abel pela sua nacionalidade, masa identificá-lo por ela.



O CASO


O Palmeiras emitiu na segunda-feira (4) uma nota oficial acusando o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, de xenofobia contra o seu técnico Abel Ferreira. O clube afirma estudar as medidas legais cabíveis na Justiça.


Ao 'Globo Esporte', Leila disse que pretende proibir a entrada de Belmonte nas dependências do clube.


“Vi um vídeo horrível do senhor Carlos Belmonte xingando o nosso treinador e acho que tudo na vida a gente tem que refletir primeiro antes de falar. Por isso que estou aqui hoje, com a cabeça fria, dizendo que espero que as autoridades tenham uma atitude exemplar, punindo o Belmonte para que isso não aconteça novamente”, pontuou.


“Vou conversar com meus advogados que eu gostaria até que ele não fosse mais no Allianz. É uma persona non grata nos nossos ambientes. Temos que coibir essa violência insana, e nós como dirigentes temos que ser os primeiros a levantar essa bandeira”, completou.


Como resposta, o São Paulo enviou ao Globo Esporte um comunicado assinado por seu presidente Julio Casares. Confira abaixo:


"Carlos Belmonte não é xenófobo. Conversei com ele sobre o assunto, e ele me explicou que, de cabeça quente após os erros de arbitragem na partida, usou a nacionalidade do treinador como forma de identificação, e não qualificação. E, ele destacou que naquele momento, o próprio treinador não estava no local.


Lamento que em 2022 a presidente Leila não pensou de forma inclusiva e em promover a paz nos estádios. Na ocasião, após o término da final do Paulistão, não houve qualquer comoção ou pedido de desculpas da instituição sobre ato homofóbico em relação ao São Paulo Futebol Clube.


Dirigentes, técnicos, jogadores e demais pessoas envolvidas no futebol não devem agir com violência. Repudio quem maltrata jornalista retirando seu instrumento de trabalho das mãos, quem chuta microfone, quem peita jogador do time adversário mesmo não sendo atleta. Enfim, temos todos juntos de trabalhar para combater esse tipo de situação, tanto dentro como fora de campo.


Respeito ao adversário também deve ser dado com boas instalações em seu estádio próprio, condições para jornalistas trabalharem e segurança. Sempre recebemos bem a Leila, como ela mesma diz, no MorumBIS. Mas não podemos dizer o mesmo do São Paulo no Allianz. Já tivemos diversos incidentes com nossos profissionais por lá. Não podemos viver como dirigentes do passado, mas não podemos deixar de ter o amor por nosso time do coração."

 













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