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FPF dá razão ao São Paulo em dois erros da arbitragem no clássico contra o Palmeiras

 

Matheus Candançan prejudicou o São Paulo em lances capitais (Foto: Jhony Inácio/Ag. Paulistão)

MARCIO MONTEIRO
@Marcio_oretorno
07/03/2024

O São Paulo recebeu nesta quinta-feira (7), um documento da FPF (Federação Paulista de Futebol) dando razão a duas das três reclamações do Tricolor quanto aos lances mais polêmicos do clássico do último final de semana com o Palmeiras pelo Paulistão.

Segundo a FPF, a arbitragem do Choque-Rei errou ao não expulsar o volante do Palmeiras Richard Ríos por falta temerária em Pablo Maia, e também na não marcação de pênalti sobre Luciano no final da partida. 


Já sobre o pênalti marcado de Rafael sobre o palmeirense Murilo, a Federação disse que o árbitro Matheus Delgado Candançan acertou na decisão após revisar o lance na cabine do VAR em campo.


Confira as partes do documento enviado pela FPF em que são citados os lances, revelados pelo Globo Esporte.com:

- Sobre a possível expulsão de Ríos: o filiado tem razão. O jogador 27, Richard Ríos Montoya, da equipe visitante, poderia e deveria receber cartão vermelho por jogo brusco grave.

- Sobre o pênalti em Luciano: o filiado tem razão. O fato é que existe a evidência do choque por trás que tolheu o movimento do atacante, portanto uma falta imprudente foi cometida pelo defensor dentro da área. A decisão técnica é pela penalidade sem necessidade de punição disciplinar.

- Sobre o pênalti em Murilo: o filiado não tem razão. A figura acima demonstra que a visão do árbitro central para decidir com convicção em campo é baixa. Se a partida tivesse sido jogada entre 1914 e 2018, com certeza a decisão de seguir o jogo seria debatida, mas a decisão de campo aceita, mas a partir da tecnologia temos que mudar a chave e ter a compreensão que estamos com imagens que levam a um maior número de acertos que outrora.

Após o duelo que terminou empatado por 1 a 1, o presidente Julio Casares imediatamente protestou de maneira efusiva contra a arbitragem do clássico. Depois, ele e mais alguns dirigentes e jogadores do São Paulo foram até o local reservado aos juízes e precisaram ser contidos pela policia militar presente no estádio.

Assim, os envolvidos na confusão dos vestiários após a partida serão julgados pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da FPF, na próxima quinta-feira (14). O lateral Rafinha, o meia Welington Rato, o atacante Calleri e o auxiliar Estéphano Kiremitdjian Neto foram denunciados, além do presidente Julio Casares, o diretor de futebol Carlos Belmonte e o adjunto Fernando Bracalle Ambrogi.


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