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FPF 'puxa a orelha' de São Paulo e Palmeiras e vai organizar clássicos entre rivais a partir de agora

Leila e Casares antes da decisão entre os clubes pela Supercopa (CBF)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


A FPF (Federação Paulista de Futebol) deu uma de 'professora de primário' e organizou em sua sede na última quarta-feira (6) um encontro entre Julio Casares e Leila Pereira, presidentes de São Paulo e Palmeiras, para tentar aparar as arestas criadas pela dupla após o clássico do último final de semana, no Morumbis, pelo Campeonato Paulista.


Presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, ainda informou que uma comissão da entidade cuidará da organização operacional do clássico entre os rivais a partir de agora, independente do local e da competição.


Tudo para evitar que se repita o que aconteceu no final de semana, quando o São Paulo acabou vetando o uso de sua sala de imprensa para a entrevista coletiva de Abel Ferreira, técnico palmeirense.


Fontes da FPF ouvidas pelo AVANTE MEU TRICOLOR contaram que o encontro teve como objetivo acalmar os ânimos, visando, acima de tudo, provável encontro entre os rivais na fase de mata-mata do Paulistão.


Apesar da troca de ataques nos últimos dias, o clima foi cordial no encontro. Tanto que motivou Leila a votar em Casares como representante paulista do Conselho Nacional de Clubes horas depois, na CBF.



Ainda na terça, a impressão era de guerra total entre Palmeiras e São Paulo, após Leila falar sobre toda a confusão envolvendo dirigentes e jogadores do Tricolor nos vestiários do Morumbis após o clássico. 


A mandatária criticou veementemente as atitudes são-paulinas, principalmente o diretor de futebol Carlos Belmonte. Leila quer barrar a presença do dirigente tricolor da arena palmeirense. 

“Vi o vídeo horrível do senhor Carlos Belmonte xingando o nosso treinador e acho que tudo na vida a gente tem que refletir primeiro antes de falar. Por isso que estou aqui hoje, com a cabeça fria, dizendo que espero que as autoridades tenham uma atitude exemplar, punindo o Belmonte para que isso não aconteça novamente. Vou conversar com meus advogados que eu gostaria até que ele não fosse mais no Allianz. É uma persona non grata nos nossos ambientes. Temos que coibir essa violência insana, e nós como dirigentes temos que ser os primeiros a levantar essa bandeira”, declarou a presidente ao portal Globo Esporte.

“Eu só acredito que conseguimos coibir esse tipo de violência com punição, e tem que começar pelos dirigentes. Eles querem jogar para a torcida deles, para ficar bonito com o torcedor, só que o São Paulo não joga sozinho. Acaba incitando uma violência com os outros clubes, que o torcedor comum não tem culpa. Estamos muito revoltados e não vou admitir que alguém agrida fisicamente ou verbalmente qualquer um dos nossos profissionais”, continuou Leila. 


“Tem que começar por nós coibirmos esse tipo criminoso de rivalidade. Como se coíbe? Respeitando o seu adversário, não dando esse ataque histérico que o São Paulo deu. O dirigente que fala uma coisa e age de outra forma. Você fica bem com a torcida conquistando títulos, pagando as contas em dia, tendo atletas respeitando porque honra os compromissos. Não existe mais no século 21, não cabe mais os cartolas do passado que gritavam, batiam na mesa. Isso não existe mais”, acrescentou ela, que seguiu.

“No fundo, eu acho que tudo é despeito, inveja do trabalho ímpar do Abel aqui no Brasil. Atacar gratuitamente um treinador... Se acham que o Abel está procedendo de uma forma que acham que não seja correta com arbitragem, a arbitragem que tem que dizer”. 

“Eu não tenho que procurá-lo (Julio Casares). Ele quem tem que me procurar, eu fui desrespeitada na casa dele. Ele teria que me procurar e ainda pedir desculpas públicas. Quero desculpas públicas e o comprometimento de que isso não vai acontecer mais”, reclamou a investidora do Palmeiras.

Como resposta, o São Paulo enviou ao Globo Esporte um comunicado assinado por seu presidente Julio Casares. Confira abaixo:

"Carlos Belmonte não é xenófobo. Conversei com ele sobre o assunto, e ele me explicou que, de cabeça quente após os erros de arbitragem na partida, usou a nacionalidade do treinador como forma de identificação, e não qualificação. E, ele destacou que naquele momento, o próprio treinador não estava no local.

Lamento que em 2022 a presidente Leila não pensou de forma inclusiva e em promover a paz nos estádios. Na ocasião, após o término da final do Paulistão, não houve qualquer comoção ou pedido de desculpas da instituição sobre ato homofóbico em relação ao São Paulo Futebol Clube.
Dirigentes, técnicos, jogadores e demais pessoas envolvidas no futebol não devem agir com violência. Repudio quem maltrata jornalista retirando seu instrumento de trabalho das mãos, quem chuta microfone, quem peita jogador do time adversário mesmo não sendo atleta. Enfim, temos todos juntos de trabalhar para combater esse tipo de situação, tanto dentro como fora de campo.

Respeito ao adversário também deve ser dado com boas instalações em seu estádio próprio, condições para jornalistas trabalharem e segurança. Sempre recebemos bem a Leila, como ela mesma diz, no MorumBIS. Mas não podemos dizer o mesmo do São Paulo no Allianz. Já tivemos diversos incidentes com nossos profissionais por lá. Não podemos viver como dirigentes do passado, mas não podemos deixar de ter o amor por nosso time do coração.".

 


SÃO PAULO DEVE TER PUNIDOS POR DOMINGO


A treta protagonizada por dirigentes e jogadores do São Paulo após o empate em 1 a 1 com o rival Palmeiras no último domingo (3), no Morumbis, pelo Campeonato Paulista, pode render desfalques ao técnico Thiago Carpini em caso de classificação ao mata-mata do Estadual.


A procuradoria do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da FPF (Federação Paulista de Futebol) entregou denúncia contra jogadores e dirigentes do Tricolor citados pelo árbitro Matheus Delgado Candaçan por terem ido ao vestiário da arbitragem após a partida reclamarem de sua atuação.


O lateral Rafinha, o meia Welington Rato, o atacante Calleri e o auxiliar Estéphano Kiremitdjian Neto foram denunciados, além do presidente Julio Casares, o diretor de futebol Carlos Belmonte e o adjunto Fernando Bracalle Ambrogi.


Belmonte também foi denunciado pela ofensa ao técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, chamado por ele de “português de merda”. Ele foi enquadrado no artigo 243-F (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto), com pena prevista de 15 a 90 dias e multa de R$ 100 a R$ 100 mil.


No caso do diretor de futebol, a procuradoria entende que as penas, caso ele seja condenado pelos dois artigos, podem ser somadas, o que levaria ao máximo de 270 dias de suspensão.Todos foram enquadrados no artigo 258, de “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras” do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). A pena prevista aos atletas e ao auxiliar é de uma a seis partidas. Aos dirigentes, a pena é de 15 a 180 dias.


A expectativa é que todos sejam julgados já na próxima semana.



 












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