@rafaelemilianoo
16/03/2024
O ex-são-paulino Gabriel Sara está encantando os torcedores do Norwich. Não é para menos. O meia-esquerda tem atuado com destaque nos jogos do time e neste sábado ele anotou um dos gols da vitória contra o Stock City, por 3 a 0, pelo Campeonato Inglês da segunda divisão.
O brasileiro fez o segundo gol da partida, jogo realizado na casa do adversário. Agora são 10 gols marcados na competição. Ele até ganhou o apelido de “Gabigol” na Inglaterra, sendo assim chamado pelo próprio clube.
Confira o gol:
Power. Placement. Perfection. pic.twitter.com/3EzQxb1kuc
— Norwich City FC (@NorwichCityFC) March 16, 2024
“Gabigol” Sara é um dos principais jogadores do Norwich, que luta para permanecer na elite do Campeonato Inglês da segunda divisão. Além dos gols, ele já deu 11 assistências pelo clube da Inglaterra. São Paulo tenta reverter obrigação de pagar ex-olheiro de Gabriel Sara O São Paulo tenta reverter a condenação, em 1ª instância, que determinou o repasse de R$ 2,8 milhões para o ex-empresário de Gabriel Sara, Orlando Gonçalves. Esse valor se refere a 5% da venda do meia. Em julho de 2022, o Tricolor negociou o atleta para o Norwich, da Inglaterra, em um acerto de 9,5 milhões de libras.
GABIGOLLLLLLLLLLLLLLL pic.twitter.com/HTHberUcRh
— Norwich City FC (@NorwichCityFC) March 16, 2024
Na sentença contrária ao São Paulo, em janeiro deste ano, o juiz Rodrigo Aguirre Camargo, entendeu que o documento apresentado por Orlando à Justiça comprovaria o direito de receber a porcentagem em caso de negociação de Sara. O empresário afirma ser o responsável por levar o atleta ao São Paulo ainda na base, em 2013.
Em fevereiro, o escritório jurídico que representa o São Paulo neste processo apelou à decisão que ordena o repasse de 5% da negociação. O clube se defende no Tribunal alegando que, diferentemente do que informa a defesa de Orlando, o Tricolor não formulou acordo dos moldes citados pelo autor da ação.
Na ação a que o AVANTE MEU TRICOLOR teve acesso, a defesa de Orlando informa que na época em que o olheiro levou Sara ao São Paulo, as partes teriam assinado documento com previsão de 5% de comissão dos direitos econômicos líquidos recebidos pelo clube do Morumbi.
Em sua contestação, o São Paulo disse que o documento citado por Orlando é, na verdade, um documento de autorização do departamento de base para que a diretoria do São Paulo formulasse o contrato.
No entanto, a diretoria teria vetado esse acordo sugerido pelo departamento de base por questões legais, afinal o São Paulo não poderia repassar porcentagem de direitos econômicos a terceiros nesse tipo de acordo, seguindo norma da Fifa. O clube afirma ter remunerado Orlando, na época, em R$ 6,3 mil pela permanência de Sara na base.
O caso está em fase de recurso e pode ser analisado em 2ª instância no Tribunal de Justiça de São Paulo.
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