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DO ANOTAÇÕES TRICOLORES
Luciano precisou finalizar duas vezes
na mesma jogada antes de marcar seu gol
histórico de ontem. A primeira, de perto da
marca do pênalti, foi defendida por Jéfferson
Paulino, aparentemente com o joelho, fazendo com que a bola saísse da área, na direção
de Lucas Moura. Este tocou na ponta direita
para Igor Vinícius, que fez um cruzamento muito fechado, que o goleiro do Ituano
afastou mais uma vez. Igor ficou com a nova
sobra, mas desta vez foi até a linha de fundo
e viu Luciano pouco à frente de onde estava
na sua finalização anterior. Mais importante: o camisa 10 estava completamente livre.
O passe foi certeiro, e o atacante pôde
completar de primeira com o pé esquerdo.
O chute nem passou tão longe de Jefferson
Paulino, mas, como este estava parcialmente encoberto por Vitão, não conseguiu nem
encostar na bola, que morreu no fundo das
redes, restabelecendo a vantagem tricolor
ainda no primeiro tempo.
O tento foi histórico por fazer com que
Luciano ultrapassasse França como terceiro maior artilheiro do São Paulo no século 21:
agora, ele tem 70, contra 69 do lendário
ex-jogador — que, no entanto, precisou de
somente 87 jogos para alcançar sua marca,
contra 214 do atual camisa 10, o que representa uma média praticamente inigualável.
Independentemente da média, o feito foi
celebrado por Luciano na entrevista que deu
na saída de campo, como seria de se esperar.
“Tornar-me o terceiro artilheiro do século é
muito bom”, disse.
“Quero agradecer à minha família, a Deus e aos meus companheiros, porque não sou nada sem eles. Agora, é preciso seguir, porque temos uma caminhada muito difícil pela frente.” O atacante, porém, criticou de maneira não muito velada o comportamento da equipe, que permitiu dois empates ao Ituano e quase foi eliminada: “Foi um alívio. Apesar das dificuldades e do gramado um pouco pesado, um pouco encharcado, não podemos sofrer como sofremos. Este sufoco que passamos não é de hoje. Ele vem de algumas partidas atrás.”
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