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Pablo Maia mostra lesão, revela conversa com juiz sobre não expulsão de Ríos, e ex-árbitros definem: “Era para vermelho”

 

Pablo Maia também falou sobre lance polêmico da arbitragem no clássico (Foto: Divulgação/SPFC)

MARCIO MONTEIRO
@Marcio_oretorno
4/3/2024

O volante Pablo Maia foi fundamental no empate do São Paulo por 1 a 1 com o Palmeiras, na noite deste domingo (3), pelo Paulistão no Morumbis. Além de boa atuação, o jovem roubou a bola no ataque que culminou no gol de Alisson.

No lance, no entanto, Maia dividiu com o palmeirense Richard Ríos, que chegou atrasado e fez falta sobre o são-paulino. Como a jogada seguiu em favor do time da casa, o gol foi validado e, posteriormente, o colombiano levou cartão amarelo.

“Na hora que eu fui roubar a bola, ele chegou atrasado, eu fui falar com o árbitro. Ele disse que, por ter sido gol, não poderia expulsar. Mas vida que segue, a nossa diretoria vai ver o que pode ser feito”, revelou Pablo Maia à TNT nos vestiários do Morumbis.

Pablo Maia mostrou a marca da falta sofrida

“Acho que ele (árbitro) poderia ser mais consciente em muitas decisões dele. Acho que parou muito o jogo. Mas deixo a diretoria resolver, minha função é jogar bola”, completou o volante convocado para a Seleção Brasileira.

A falta em questão de Ríos sobre Maia não foi suficiente para uma expulsão, de acordo com os árbitros na cabine do VAR, que não pediram nenhuma checagem. Já para o ex-profissional e hoje comentarista Paulo Cesar de Oliveira, dos canais Globo, o lance era para cartão vermelho.

Em análise no programa Troca de Passes, do SporTV, Paulo Cesar disse que o árbitro errou ao não expulsar o palmeirense e que a justificativa de Matheus Delgado Candançan não fazia cabimento.

“A jogada terminar em gol não impede que ele expulsasse Richard Ríos. O lance era para cartão vermelho e o árbitro errou”, definiu, sem maiores rodeios, Paulo Cesar. 

Pouco depois, a ex-árbitra Renata Ruel confirmou a explicação do colega.

"O lance do Richard Ríos: vem por cima, atinge com a trava da chuteira a canela do adversário, contato pleno, força alta, caracteriza jogo brusco grave e cartão vermelho. Esse foi o lance menos interpretativo para mim dentro das regras e o VAR deveria ter sugerido revisão", disse.

"O que anularia a expulsão seria se fosse uma falta que impedisse uma oportunidade clara de gol, uma falta tática ao aplicar a vantagem pode anular o cartão. Mas no caso o cartão não é tático e sim pela natureza da falta (jogo brusco grave). Isso nunca anula um cartão, não importa o que ocorreu na sequência", completou a comentarista de arbitragem dos canais ESPN.

Além deste lance, o São Paulo reclamou muito de outras duas jogadas capitais: o pênalti do goleiro Rafael cometido em Murilo, e o pênalti não marcado em favor do Tricolor, de Piquerez sobre Luciano. Nas duas ocasiões, Candançan foi chamado pelo VAR para revisar. 


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