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| Presidente Julio Casares tem novo mandato até 2026 no São Paulo (Foto: Divulgação/SPFC) |
MARCIO MONTEIRO
23/03/2024
O São Paulo teve um ano de 2023 com muitos altos e baixos, tanto dentro de campo como em seus cofres. O time fez campanha mediana no Brasileirão, teve eliminação precoce no Paulistão, mas o título da Copa do Brasil salvou a temporada.
No último ano, o clube fechou faturamento com déficit de R$ 62,2 milhões, mas com um novo recorde de arrecadação, de R$ 680,7 milhões em receitas, segundo informou primeiramente o GE.com.
A explicação já é repetida pelo presidente Julio Casares há tempos. O clube preferiu investir mais no futebol, com R$ 76,7 milhões de custos com o elenco, aumentando assim seu nível de competitividade, resultando na conquista da Copa do Brasil, com Lucas, por exemplo, que chegou na reta final do torneio para ser decisivo no título.
“O balanço de 2023 reflete uma escolha adotada pelo São Paulo na última temporada. Preferimos investir no departamento de futebol e manter jogadores. Poderíamos ter negociado mais atletas, mas qual é o valor do gol que o Nestor fez na final da Copa do Brasil? Além da premiação do torneio, os naming rights do estádio, o novo acordo de patrocínio e o aumento público são reflexos desta conquista”, elucidou o presidente Casares.
Algumas joias tricolores do último ano, como Beraldo e Pablo Maia, tiveram propostas recusadas para manter o elenco forte. E o zagueiro só se transferiu no fim da temporada, por um valor maior ao PSG. A venda já entrou nas receitas para o balanço de 2023.
Ainda no balanço, o Tricolor teve R$ 147 milhões de empréstimos adquiridos em 2023, com diminuição de R$ 149 milhões no mesmo período.
O endividamento do São Paulo subiu agora para R$ 80 milhões, com dívida total aumentando para R$ 666 milhões, valor inferior aos R$ 680,7 milhões arrecadados nesta temporada.
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