@rafaelemilianoo
O São Paulo monitora nos bastidores a situação do lateral-esquerdo Marlon, que vive um impasse com a renovação de seu contrato com o Cruzeiro, que vai até o final do ano.
O AVANTE MEU TRICOLOR apurou, contudo, que o gerente de futebol Rui Costa tem 'carta branca' para buscar o time mineiro a partir de segunda-feira (4) e intensificar as negociações pela contratação do jogador.
Marlon era 'carta fora do baralho' dentro do Tricolor após a recusa do Cruzeiro em negociar o jogador de 26 anos em dezembro, quando o clube do Morumbi procurou pela primeira vez o lateral.
Mas dois fatos mudaram o planejamento: a primeira opção, Abner, se firmou no Bétis e o São Paulo não conseguiu avançar nas tratativas com os espanhóis para ter o lateral por empréstimo até o final do ano.
Além disso, os dirigentes são-paulinos descobriram que Ronaldo, dono da SAF celeste, aceitou se sentar com o rival Corinthians para discutir a negociação de Marlon.
Segundo fontes da cúpula tricolor ouvidas pela reportagem, os valores pedidos pelos mineiros assustaram os corintianos. A tática são-paulina é já conhecida: envolver outros jogadores no negócio e parcelar o máximo que der.
E o empenho exigido de Costa é justificável: o São Paulo tem até a próxima quinta-feira (7) para encontrar um lateral-esquerdo, posição tida como prioritária desde que Caio Paulista não acertou sua permanência e pulou o muro para jogar no rival Palmeiras.
Marlon não se manifestou sobre o futuro, mas está em meio a uma negociação estagnada para renovar com o Cruzeiro. A diretoria capitaneada por Ronaldo propôs um aumento salarial de 10% ao lateral esquerdo para a prorrogação do vínculo, mas o jogador pleiteia receber quase o dobro da atual remuneração.
Conforme o AMT revelou, o São Paulo também gastará a semana buscando opções na América do Sul para o setor. Isso porque a ideia é contratar dois laterais-esquerdos, visto que um acerto pela prorrogação do vínculo de Welington, que termina no final do ano, está cada dia mais difícil e o clube do Morumbi admite ao estafe que aceita vendê-lo no meio do ano para não perdê-lo de graça.
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