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São Paulo veta sala de imprensa ao Palmeiras após o clássico e explica o motivo: “Reciprocidade”

 

Abel Ferreira não deu entrevista coletiva após o jogo no Morumbis (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras)

MARCIO MONTEIRO
@Marcio_oretorno
4/3/2024

O clássico entre São Paulo e Palmeiras não foi quente apenas dentro de campo. Nos vestiários do Morumbis, os clubes seguiram trocando desavenças, e o Tricolor não liberou a sala de imprensa do estádio para entrevista coletiva após o empate por 1 a 1 neste domingo (3).

Assim como feito no último clássico entre as equipes na arena do Palmeiras, o São Paulo disponibilizou somente a área da zona mista para o treinador rival, o que foi recusado pelo clube alviverde.

Abel Ferreira passou pela zona mista onde estavam posicionados os jornalistas, mas apenas se limitou a dizer que ‘Não nos deixaram falar’. Após o ocorrido, o São Paulo emitiu um comunicado oficial. 

“O São Paulo Futebol Clube esclarece que, por reciprocidade, disponibilizou a zona mista do MorumBIS para a realização das entrevistas da Sociedade Esportiva Palmeiras. A utilização ou não do espaço fica a cargo do clube visitante. Vale ressaltar que, na última partida disputada no Allianz Parque, o São Paulo precisou realizar a entrevista coletiva em um pequeno espaço anexo à zona mista do estádio, local de passagem de muitas pessoas, que dava acesso ao vestiário dos gandulas, sem direito a fixar adequadamente o backdrop com os patrocinadores. Os jornalistas, inclusive, ficaram sentados no chão e sem o sistema de som ideal para a realização do trabalho de todos os envolvidos.”, informou o clube.

O Palmeiras, minutos depois, respondeu com nova nota oficial.

“Fomos informados pelo São Paulo, somente após o jogo deste domingo, que não haveria sala para a realização da entrevista do técnico Abel Ferreira - o backdrop com os patrocinadores do clube já estava, inclusive, instalado na sala de coletivas do Morumbi. Como o mandante não nos ofereceu nenhuma alternativa (nem mesmo a área da zona mista), a coletiva do treinador teve de ser cancelada. O argumento usado pelo São Paulo ("reciprocidade") não condiz com a verdade, já que o Palmeiras, quando mandante, sempre oferece um espaço para a entrevista do treinador adversário. Relatamos o ato de hostilidade à Federação Paulista de Futebol e esperamos que providências sejam tomadas”, escreveu o Palmeiras. 




Estrutura oferecida pelo Palmeiras ao São Paulo, ano passado



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