Leila Pereira e Julio Casares já não tem a mesma amizade de outros tempos (Foto: Divulgação) |
MARCIO MONTEIRO
22/04/2024
O último clássico entre São Paulo e Palmeiras, disputado no Morumbi pelo Campeonato Paulista, estremeceu a relação entre os clubes e seus presidentes, Julio Casares e Leila Pereira.
A grande confusão começou quando jogadores e dirigentes tricolores xingaram e ameaçaram a comissão de arbitragem do clássico, e o diretor de futebol Carlos Belmonte acabou ofendendo o técnico palmeirense Abel Ferreira nos vestiários do Morumbi.
A partir dali, Leila e Casares começaram a trocar farpas com declarações nada amistosas. O tempo passou, o assunto esfriou, mas a presidente palmeirense não esqueceu.
"Eu conheço o Julio há muito tempo, antes de ele ser presidente do São Paulo, antes de eu ser presidente do Palmeiras, e sempre tive um ótimo relacionamento com ele. E com relação ao que ocorreu nesse episódio lá do Morumbi, eu fiquei muito chateada, achei que foi uma falta de respeito e, principalmente, nós que lutamos tanto contra a violência no futebol. Aquilo foi uma violência que fizeram com o meu treinador, com os árbitros. Aquilo é inadmissível”, relembrou Leila em entrevista ao portal GE.com.
“Depois daquilo, nós conversamos, fomos à Federação Paulista e eu deixei aquilo para o passado. Mas nós ficamos bem chateadas, eu fiquei muito decepcionada. Porque eu acho que aquilo não é postura de um dirigente. Ainda mais quando você está recebendo na sua casa, você tem que tratar bem os seus convidados. Então, nós ficamos muito decepcionados. Essa é a palavra. Mas vida que segue”, completou a mandatária alviverde.
Toda a situação acabou amena ao São Paulo, que poderia ter seus jogadores envolvidos na confusão punidos. O lateral-direito Rafinha, o meia Wellington Rato e o atacante Jonathan Calleri escaparam de suspensões em troca do pagamento de R$ 25 mil.
Aos dirigentes, outras sanções foram impostas. O diretor auxiliar Fernando Bracalle Ambrogi, Casares e o auxiliar Estéphano Kiremitdjian Neto também terão que pagar multa. Já Belmonte, além da grana a ser paga, ficou 30 dias sem poder pisar em estádios paulistas.
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