@rafaelemilianoo
O AVANTE MEU TRICOLOR já revelou quanto a hipotética demissão de Thiago Carpini, que deverá ser oficializada ainda nesta semana, custará aos cofres do São Paulo (leia sobre aqui).
Mas é fato também que a troca de comandante sairá deveras cara para as contas tricolores.
A reportagem apurou que a diretoria são-paulina vem admitindo internamente que pagará alto pelos planos de ter um técnico mais, digamos, renomado. Algo na casa de três vezes mais do que recebe o atual treinador do clube do Morumbi.
Por decisão editorial, o AMT não revela vencimentos de atletas e treinadores.
À reportagem, fontes da cúpula são-paulina apontam que estão cientes dos custos da chegada de um treinador estrangeiro, alvo prioritário nesse momento. Além do salário do profissional, os cartolas estão preparados para o custo de uma comissão técnica grande (via de regra uma exigência dos gringos) e gastos extras, como moradia e segurança.
O entendimento é de que os cortes em outras áreas custearão o novo profissional a chegar.
A questão financeira foi um dos motivadores para a contratação de Carpini como substituto de Dorival Júnior em janeiro.
Além de ter o salário mais baixo entre todos os colegas que atualmente dirigem os três maiores rivais paulistas (Abel Ferreira, Amtónio Oliveira e Fabio Carille), Carpini levou apenas um preparador físico e um auxiliar para o Morumbi, utilizando grande parte da estrutura fixa existente.
Após reunião entre o presidente Julio Casares e a cúpula de futebol do São Paulo no domingo (14), no CT da Barra Funda, está definido: o clube do Morumbi vai procurar um substituto para Thiago Carpini.
Como vem acontecendo desde que assumiu a presidência, Casares vai anunciar a saída de Carpini somente após fechar contrato com o novo comandante. Precaução após Muricy Ramalho se recusar a se sentar no banco, haver resistência para Milton Cruz e falta de vontade de bancar um dos técnicos da base.
No cargo há quatro meses, Carpini tem 17 jogos no comando do São Paulo, com sete vitórias, seis empates, quatro derrotas e um aproveitamento de 52,9%. Com ele no banco, o Tricolor venceu a Supercopa do Brasil, contra o Palmeiras, e caiu nas quartas de final do Paulistão.
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