@rafaelemilianoo
O São Paulo venceu por 2 a 0 o Barcelona, em Guaiaquil, na estreia de Luís Zubeldía no comando tricolor, nesta quinta-feira (25), e um assunto que não poderia fugir da pauta nos vestiários após o resultado na Copa Libertadores foi a comunicação.
Natural. Na sua entrevista de apresentação, o novo príncipe são-paulino escorregou em alguns termos tipicamente nacionais mencionados pelos repórteres, dando a entender que o acerto com o clube do Morumbi foi tão repentino que sequer teve o tempo óbvio de se adaptar adequadamente ao idioma.
Não poderia ser diferente. Apesar de rodado por mais de cinco países na carreira como treinador, as terras tupiniquins é a primeira que Zubeldía tem que falar outra língua senão o espanhol.
Menos ruim para o comandante que o plantel tricolor é repleto de gringos como ele. Nove, para ser mais exato, dos quais apenas um (Iba Ly), não tem o castelhano como língua nativa.
E aí, claro, dá-le portunhol para aprimorar o trato com o restante do elenco.
Fator que não preocupa nem um pouco o técnico, que contou um pouco como fez para lidar com a barreira da fala atrás da largada positiva na sua trajetória no Morumbi.
"Jogaremos bastante e estamos tratando de fazer o mais simples possível. Pode ser que algumas palavras sejam difíceis de entender, mas aqui há muitos argentinos, uruguaios e paraguaios que me ajudam. Uso imagens... posso falar algo de português. Hoje simplesmente queríamos ganhar, o São Paulo necessita disso e há equipes duríssimas na Libertadores", disse.
O resultado deixa a equipe do Morumbi com seis pontos, um atrás do Talleres, que venceu o Cobresal na rodada. Com duas partidas a serem feitas em casa no returno da chave, o fantasma de uma eliminação precoce que rondava está perto de ser afastado.
De ânimo renovado, a equipe volta a campo na segunda-feira (29), quando recebe o Palmeiras, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Na Libertadores, o próximo compromisso é dia 8 de maio, ante o Cobresal, no Chile.
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