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Cardeais voltam a fazer coro por Felipão nos bastidores para Casares e Belmonte

Felipão é o favorito da alta cúpula tricolor interna (Atlético)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


Tão logo o apito final foi dado após a derrota do São Paulo para o Fortaleza por 2 a 1, em pleno Morumbis, neste sábado (13), na estreia do clube no Campeonato Brasileiro, cardeais e pessoas influentes na política tricolor voltaram a fazer coro pela contratação de Luiz Felipe Scolari, recém-demitido do Atlético-MG.


O nome do técnico que ganhou o pentacampeonato mundial com a Seleção Brasileira em 2002 já vinha circulando entre alguns nomes de peso dos bastidores são-paulinos há semanas. 


Um deles chegou a entrar em contato com pessoas próximas a Felipão para perguntar se havia interesse em trabalhar no Morumbi, dado o receio pela história ligada ao rival Palmeiras. Teria recebido um sim.


Cogitado para assumir a seleção do México, Felipão acabou preterido nos últimos dias por conta da pedida salarial, segundo a imprensa do país norte-americano. O interesse mexicano esfriou a pressão por seu nome entre conselheiros e sócios influentes, que diante do não acerto tratou de reacender as coisas.


O presidente Julio Casares e o diretor Carlos Belmonte ouviram os pedidos pelo veterano treinador calados nos corredores do Morumbi. Não falaram de algumas resistências internas que existem no CT da Barra Funda com o nome de Felipão. 


Segundo um cardeal ouvido pelo AVANTE MEU TRICOLOR que integra as fileiras políticas de sustentação de Belmonte, Felipão atenderia requisitos "considerados essenciais". Tem a capacidade de blindar o elenco em meio à pressão da torcida, insatisfeita com o momento atual. Além do histórico de bom desempenho em mata-matas. O objetivo, claro, é a Copa Libertadores.


Se algo mudou em relação à situação de Thiago Carpini no que tange à sua continuidade, foi a frieza com que o treinador foi recebido após o tropeço. 


Se nos últimos revezes tricolores Carpini contou com a solidariedade não só da cúpula, como do vestiário, nesta noite a coisa mudou. Silêncio absoluto. Dos dirigentes. Dos jogadores...


Pode ser o pior dos indícios para o criticado treinador, que deixou o gramado sob ofensas e vaias.


A princípio, claro, nada muda. Até pela questão do tempo. Mas o AVANTE MEU TRICOLOR recebeu de dirigentes a informação de que reuniões acontecerão nos próximos dias.


Há a tendência de que Carpini continua no cargo para quarta-feira (17), mas nomes começarão a ser avaliados. Algo que já deveria ter acontecido após a derrota na estreia da Copa Libertadores para o Talleres, quando o máximo de movimentação que aconteceu foi o convencimento de Muricy Ramalho, maior 'embaixador' interno de Carpini, de que talvez fosse melhor trocar. A vitória sobre o Cobresal acabou adiando a discussão. 




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